O leite foi o item que apresentou maior aumento de preço (24,53%), passando de R$3,75/L em agosto para R$4,67/L em setembro, em seguida, farinha (10,28%), arroz (6,70%), carne (6,24%), açúcar (5,21%), café (3,70%), banana (0,24%) e óleo (0,12%). Em contrapartida, a manteiga apresentou a maior redução de preço (-4,38%), passando de R$42,02, o quilo, em agosto para Boletim ACCB/UESC, Ilhéus, ano 18, n. 9, set. 2021, ISSN 2763-8936. R$40,19 em setembro, seguida pelos itens: pão (-4,25%) e feijão (-0,84%). O tomate não apresentou variação.
Observando-se os últimos seis meses, o custo da cesta básica aumentou 12,34% em Ilhéus. Nesse período, o tomate apresentou o maior aumento de preço (36,31%) e a maior redução de preço foi da banana (-8,92%).
O aumento no custo da cesta básica em Ilhéus, gerou redução no poder de compra do trabalhador, pois o comprometimento do rendimento líquido passou de 42,11% em agosto para 43,55% em setembro , tomando-se como referência o salário mínimo líquido de R$1.017,50 – descontando-se 7,5% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$1.100,00. O tempo despendido por trabalhador, remunerado em um salário mínimo, para adquirir os 12 itens da cesta básica, aumentou de 92 horas e 38 minutos em agosto para 95 horas e 48 minutos em setembro.
Fonte: Projeto Acompanhamento do Custo da Cesta Básica – ACCB/UESC.