Ainda tem gestor sério por aí. Em Jitaúna, aqui mesmo na Bahia, o prefeito Edson Silva Souza (PT) anunciou a redução de seu salário como forma de reduzir gastos e evitar a demissão de servidores.
O gestor tinha duas opções, cortar seu próprio salário ou mandar à rua 50 trabalhadores. A escolha parece ter sido a mais correta.
Segundo a controladoria do município, os gastos com pessoal já superam o permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (54% das receitas).
De acordo com o prefeito, a partir deste mês, haverá redução de R$ 2 mil no salário do prefeito, de R$ 1.000 no salário do vice-prefeito, de R$ 500 no salário dos Secretários municipais, seguindo os cortes em ordem descrente dos valores.
Em tempo: em terras ilheenses, o prefeito Jabes Ribeiro recebe, por mês, 18 mil reais. O valor, alto para a realidade local, foi aprovado pela antiga composição da câmara. O prefeito nunca esboçou a possibilidade de enviar ao legislativo projeto para reduzir salários do executivo, incluindo os comissionados e secretários, mas cogita, a todo instante, demitir servidores como forma de conter gastos.
Porque a notícia não para 
