Prossegue até sexta-feira, 24 de junho de 2022, a celebração em comemoração ao nascimento de São João Batista, na Igreja Católica do bairro de Pontal, em Ilhéus. Este ano, com o tema principal “Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação, Missão”, as novenas prosseguem a partir das 19 horas, todas as noites, até quinta-feira (23).
No dia 24, a Missa festiva será celebrada às 10 horas e a procissão às 17 hs, percorrendo as principais ruas do bairro. As celebrações das novenas começaram no dia 15, tendo como pregador o padre Marcos Batista; no dia 16, contou com a presença do padre Nilson Roberto. O padre Paulo Brando, foi o pregador do dia 17. Sábado, dia 18, o padre José Nilton vai discorrer sobre o subtema “ A sinodalidade revela a natureza peregrina e missionária da Igreja”.
“A sinodalidade lembra o nosso compromisso com o reino de Deus” é o subtema do padre Laudelino José Neto, no domingo (19), segunda-feira, (dia 20), será a vez do padre José Benedito, pregar “Ser sinodal de é pôr-se a serviço do povo de Deus”. A noite de terça-feira (21) contará com o padre Márcio Luciano pregando sobre “Sinodalidade é fruto da conversão pessoal e pastoral a serviço do reino”.
Quarta-feira, (22), “A mesa da Eucaristia é fonte de Espiritualidade sinodal: comunhão e participação” será a abordagem do padre Valdir Gonçalves. O bispo dom Giovanne Crippa, será o pregador de quinta-feira (23). O Bispo da Diocese de Ilhéus vai discorrer sobre “A sinodalidade é sinal de unidade do povo de Deus”.
História – O padre Joelson Dias, lembra a história de São João que nasceu no dia 24 de junho, em Israel, na cidade de Aim Karim, situada a seis quilômetros de Jerusalém. Seu pai era sacerdote e chamava-se Zacarias. Sua mãe, conhecida como Santa Isabel, era prima de Santa Maria, mãe de Jesus.
O casal nunca tinha tido filhos. Estudos indicam que, além de idosa, Isabel era estéril. No entanto, um dia, o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que eles teriam um filho e ele deveria se chamar João. O acontecimento foi considerado um milagre.
Segundo a Bíblia, João foi morar no deserto da Galileia com o objetivo de fazer pregações às margens do rio Jordão. Ele vivia uma vida precária, agasalhando-se com roupas feitas de peles de animais. Mesmo vivendo uma vida difícil, João era acompanhado por vários seguidores, que acreditavam em suas pregações.
Na sua fala, João pedia que as pessoas se arrependessem dos seus pecados. Para o completo arrependimento, ele as batizava nas águas do rio Jordão. Por esse motivo, o futuro santo ficou conhecido como João Batista.
Em sua passagem pelo deserto, João passou a ser considerado profeta ou “homem enviado por Deus”. Foi no deserto que ele anunciou que Jesus seria o messias e que chegaria para salvar a humanidade. João Batista também batizou Jesus.
Morte de São João Batista – João é lembrado como o primeiro mártir da Igreja. Segundo o Novo Testamento, o profeta denunciou a vida adúltera do rei Herodes Antipas. O monarca havia se envolvido com sua ex-cunhada, Herodíades.
Em uma festa, Salomé, filha de Herodíades e sobrinha do rei, dançou para ele, encantando-o. Embriagado, Antipas disse à moça que faria qualquer coisa que ela quisesse. Salomé, incentivada pela mãe, pediu a cabeça de João Batista em uma bandeja. Antipas, então, ordenou a prisão de João Batista, que morreu degolado na cadeia, no dia 29 de agosto.
João Batista é lembrado por ser santo, pregador, mártir, justo e o último dos profetas. A sua imagem mais conhecida é a da pintura seguinte, na qual ele segura um bastão em forma de cruz.