No último domingo (11), se completou um ano do acidente que vitimou a jovem Ranitla Bonella. O caso que ganhou repercussão nacional, ocorreu no dia 11 de junho de 2022, quando Ranitla, que cursava odontologia na Faculdade de Ilhéus, estava atravessando na faixa de pedestres da BA-001, na Zona Sul de Ilhéus, próximo a faculdade, quando foi surpreendida e atropelada por um carro conduzido pelo empresário Tharciso Romeiro.
À época muito se especulava sobre a sobriedade do empresário, que segundo testemunhas estava em alta velocidade e após o atropelamento se evadiu do local sem prestar socorro.
Ademais, o caso ganhou repercussão quando o padrasto de Ranitla denunciou que vinte e quatro horas após o atropelamento e a morte da jovem, Tarcísio foi visto na cidade de Uruçuca na inauguração de um motoclube.
O autor do atropelamento, que passou a ser considerado foragido da justiça no dia 23 de junho, foi preso no dia 26 de julho, quando se apresentou no presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus. Entretanto, não ficou muito tempo preso, já que no dia 29 de agosto a ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), concedeu habeas corpus ao empresário.
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) denunciou Tharciso por homicídio duplamente qualificado e requisitou que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri. Até o momento, não se tem informação se o empresário vai a júri popular ou se vai responder por homicídio culposo como sugere a sua defesa.