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IDOSA ACUSA PROPRIETÁRIA DE LOJA EM ILHÉUS DE RACISMO E AGRESSÃO

Maria Albertina, 63 anos entrou na loja em busca de um atendimento, no entanto…

Uma alegação chocante de racismo e agressão surgiu na cidade de Ilhéus, Bahia, envolvendo uma idosa de 63 anos, Maria Albertina, e a proprietária de uma loja local, identificada como Carina.

O incidente teria ocorrido na última sexta-feira (01), por volta das 15h, quando Maria Albertina entrou na loja em busca de um atendimento. Segundo os relatos da vítima, enquanto estava sendo atendida por uma das funcionárias da loja, Carina teria interrompido a conversa com um grito, alegando que a vendedora estava “perdendo tempo” com Maria, insinuando que ela não atendia ao “padrão da loja”.

Dona Maria, sentindo-se insultada, decidiu sair da loja, mas, perplexa com a situação, retornou momentos depois para questionar Carina sobre a razão por trás de seus comentários. Foi neste momento que a situação escalou ainda mais, com Carina supostamente chamando a idosa de “lixo” e “trapo”, e alegadamente fazendo comentários depreciativos sobre sua origem e a cor de sua pele.

Em resposta a essas palavras cruéis, Maria Albertina afirma que não se conteve e revidou, chamando Carina de “trapo” em uma troca de insultos. Entretanto, a situação tomou um rumo ainda mais sombrio quando Carina, segundo a vítima, a empurrou violentamente, fazendo com que ela caísse e machucasse o joelho.

Maria Albertina, profundamente abalada por esse incidente, junto a família, prontamente registrou um boletim de ocorrência na polícia local. Além disso, ela submeteu-se a um exame de corpo de delito para documentar os ferimentos resultantes do suposto ataque.

A equipe de reportagem do site Ilhéus 24h entrou em contato com a proprietária da loja, que alegou não ter empurrado a vítima e afirmou que estava nervosa devido a um vestido da loja que teria sido danificado. Carina então chamou a atendente que estava com a vítima. Segundo Carina, Maria teria voltado e insultado a lojista, chamando-a de “forasteira” e “lixo”.

Além dos desdobramentos legais deste caso, é fundamental destacar que a ética e a liberdade jornalística desempenham um papel crucial na cobertura de situações como estas. Os veículos de comunicação têm a responsabilidade de relatar os fatos de maneira imparcial, ouvindo todas as partes envolvidas e dando espaço para que todas as perspectivas sejam apresentadas.

É importante lembrar que acusações graves como racismo e agressão devem ser tratadas com sensibilidade, respeitando o devido processo legal e o direito de defesa da parte acusada. Isso não apenas assegura a integridade do jornalismo, mas também contribui para um entendimento mais completo da situação e promove a justiça. Portanto, é essencial que todas as partes envolvidas tenham a oportunidade de apresentar suas versões dos acontecimentos para garantir um relato jornalístico equilibrado e ético.

O Site Ilhéus24h deixa aberto o espaço para que as pessoas citadas possam se manifestar, caso desejem ou achem necessário.