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ILHÉUS, A TERRA DOS ABSURDOS

Com menos postes e população menor, Ilhéus gasta mais com iluminação pública do que Vitória da Conquista.
Com menos postes e população menor, Ilhéus gasta mais com iluminação pública do que Vitória da Conquista.
Em matéria de absurdos administrativos, convenhamos, Ilhéus é uma verdadeira fonte de pauta para jornalistas e analistas políticos.
Como se não bastassem os casos envolvendo licitações questionáveis, uso da máquina pública para favorecimento de grupos “mui amigos” da atual gestão municipal, obras inacabadas, mesmo com verbas caindo nos cofres do Paranaguá e escolas e postos de saúde entregue as traças, mais um episódio veio dar contornos nada positivos a tal situação.
Em matéria publicada pelo Blog do Gusmão, em comparação com o uso de verbas públicas para iluminação pública, o município de Vitória da Conquista, mesmo tendo uma população maior e com o número de postes consideravelmente superior, gasta menos do que Ilhéus.
Segundo a publicação, em 2012, a maior cidade do sudoeste baiano gastou quase R$ 800 mil e em 2013, a projeção de custo atinge um R$ 1 milhão e duzentos mil.
De acordo com o site, ao contrário do que ocorre em Ilhéus, em Conquista não houve terceirização na administração do setor. Por lá, seis eletricistas, seis motoristas e seis ajudantes (todos servidores municipais) fazem a reposição das lâmpadas e equipamentos.
O blog afirma que a secretaria conquistense de serviços públicos disponibiliza quatro veículos para as equipes, sendo duas caminhonetes e dois caminhões.
Já em Ilhéus, segundo a matéria, com cerca de 15 mil postes a menos do que Conquista, a Engelux, empresa que venceu o processo licitatório, vai receber, anualmente, cerca de R$ 1 milhão e setecentos mil para cuidar da iluminação pública local.
O valor representa R$ 700 mil acima do que Vitória da Conquista gastou no ano passado, e R$ 500 mil acima do que pode gastar esse ano.
Com um serviço bastante aquém do esperado, reza o bom senso que os responsáveis por tal situação devem muitas explicações.
Não só à população, mas ao Ministério Público e outras instâncias judiciais.