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RETORNO DO HORÁRIO DE VERÃO “É POSSIBILIDADE REAL”, DIZ MINISTRO DE MINAS E ENERGIA

Reprodução: Click Petroleoegas

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou nesta terça (12) de evento da Enel em São Paulo e comunicou que até a próxima segunda (16) receberá um estudo sobre a possibilidade de retorno do horário de verão. Segundo o ministro, existe a possibilidade real, com o objetivo de obter um melhor aproveitamento da luz natural e a redução do consumo de energia elétrica no país.

Silveira solicitou que o Comitê Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME) se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para apresentar um o planejamento energético para 2024/2025 e para o próximo ano.

A proposta será submetida ao governo após avaliação do estudo, já que possui diversas repercussões. “No comércio, por exemplo, no turismo, em bares e restaurantes, tem muita gente que entende que o horário de verão é um horário inclusive que robustece a economia”, diz Alexandre.

Em entrevistas durante a semana, o ministro já havia confirmado que a proposta de retorno estava na pauta do governo. Também durante entrevistas, Silveira explicou que a mudança pode trazer a redução do pico de consumo que em geral ocorre no início da noite. Nesse horário a energia solar não produz mais e a eólica sobe, porém existe um intervalo na transição entre a produção solar e eólica que ocasiona o pico de energia que é suprido pela energia hidrelétrica ou térmica.

É importante lembrar que, com as secas ocasionando em uma redução dos reservatórios, é a energia das termelétricas que suprem a demanda para atender o consumo, porém esse tipo de energia é mais poluente e tem maior custo. Serão avaliadas não somente as questões técnicas, mas também as questões econômicas, a decisão será política e tomada com cautela.

O horário de verão não é instituído desde 2019. No passado, o horário de verão demonstrou impactos negativos por causa dos novos hábitos da população, alterando o nível de consumo, mas o novo estudo trará uma nova avaliação do atual contexto. Do Agência Brasil.