Bem, essa foi a informação recebida por um diretor de um colégio estadual do município de Canavieiras, após ir a Salvador, munido de documentações, cobrando à secretaria estadual de Educação o pagamento atrasado de professores e funcionários contratados pelo regime de Prestação Temporária de Serviço (PST).
Na ocasião, ele foi informado que o orçamento de 2013 já tinha sido fechado e publicado no Diário Oficial pela secretaria estadual da Fazenda, e que os salários dos servidores PST, alguns com até cinco meses de atraso, não seriam pagos.
Isso acarretou em desespero por parte de quem está trabalhando, acumulando dívidas e passando necessidades, incluindo cortes de energia elétrica e falta de comida em casa.
Como forma de pressionar, os professores afirmam que trabalharão normalmente até o final do ano letivo, para que os alunos não sejam prejudicados, mas que não repassarão as notas para a Direc.
Caso o calote se configure de fato como realidade, será uma das maiores vergonhas protagonizadas pelo governo Jaques Wagner, e, com certeza, será utilizado por seus adversários políticos nas eleições governamentais do ano que vem, onde o atual governador pretende eleger um sucessor.