Sem a menor condição de encabeçar uma chapa majoritária na Bahia, o PP quer se consolidar na função de partido “papagaio de pirata”. Aliás, fato que é uma característica da sigla, desde os nada saudosos tempos do carlismo.
Se a política fosse uma dramaturgia, o Partido Progressista seria algo como um figurante, tipo aqueles pipoqueiros que aparecem em quarto plano em cenas externas.
Mas agora o partido de Jabes, Jonh Ribeiro, Isaac Albagli, Jamil Ocké de Olinda e o tal do Negromonte (pai e filho), sem esquecer do colecionador de ônibus, deputado Ronaldo Carrego, quer deixar a figuração e se tornar coadjuvante.
Sim, o deputado federal Mário Negromonte quer que sua esposa, a prefeita da cidade de Glória, Ena Wilma, seja a vice na chapa que tem como cabeça o petista Rui Costa.
Engraçado é perceber essa demonstração de amor ao PT, por parte dos ex-carlistas pepistas, sendo que em Ilhéus, a sigla da estrela vermelha é endemonizada impiedosamente por asseclas do jabismo.