“Parido” politicamente no grupo da deputada estadual Ângela Sousa, o vereador ilheense Fábio Magal (PSC), desde sua época de adolescência, nos tempos de estudante do saudoso Cierg, nutria o sonho de ser alguém de destaque na vida.
Logo, vislumbrou que isso seria possível ingressando na política.
De origem humilde e com muito carisma, Magal investiu no seu sonho e se candidatou quatro vezes para vereador, até que em 2012, finalmente conseguiu ser eleito. Melhor impossível: Como o mais bem votado de Ilhéus.
E logo começou a surpreender.
Apesar de ter sido beneficiado por muitos anos pela estrutura política da deputada Ângela, que, vale ressaltar, é inimiga ferrenha do prefeito Jabes Ribeiro, Magal não pestanejou em aderir à bancada situacionista da câmara e marchar de mãos dadas com o jabismo.
Em uma aparente demonstração de que seria uma possível peça importante no tabuleiro político local, foi feito vice-presidente da câmara.
Passados alguns meses, ao perceber que não vinha sendo atendido devidamente pelo gestor municipal, Magal deu o grito de liberdade, e declarou que a partir daquele momento migraria para a oposição.
Mas aí começaram alguns problemas.
Visto com grande desconfiança pelos vereadores oposicionistas, justamente pela sua comprovada inconstância ideológica, e tido como traidor pelos jabistas, Magal segue em passos largos rumo ao isolamento.
Isso porque os vereadores de oposição identificaram suas ações como de quem “joga para torcida”, preferindo agir sozinho em muitas circunstâncias para se promover, estrategicamente ventilando seus feitos (alguns consideravelmente inexpressivos) na imprensa, sendo que os reais efeitos de tais ações são pífios.