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ORGANIZAÇÃO CONTOU 28 ADESÕES À MARCHA DA FAMÍLIA – ESTUDIOSO ANALISA O FENÔMENO ILHEENSE

Foto oficial enviada pela organização. Quantos você conta?
Foto oficial enviada pela organização. Quantos você conta?
Baseado em sabe-se lá o quê, quem organizou a Marcha da Família em Ilhéus, ocorrida ontem (sábado, 22), conseguiu contar 28 participantes no total. Este blog, munido de fotos feitas por helicóptero e satélite, contou nada mais que 16 manifestantes que foram à Avenida Soares Lopes (reduto da elite ilheense) “defender a família, a democracia, a intervenção militar constitucional, a conservação de valores como a honestidade, a paz social e o bem comum”. Não sabemos onde democracia e paz social combinam com intervenção militar – grifo da redação.
De acordo com o instituto de pesquisas do ILHÉUS 24H, 16 foi o número exato de adesistas ao pedido de golpe feito ontem e repetido em várias cidades pelo País. Vale ressaltar que, também de acordo com nossa pesquisa, Ilhéus foi uma das cidades onde houve mais adesões ao ato.
Segundo nosso especialista em marchas pró-ditadura militar, isso revela o nível de besteirol e desocupação presentes nesse tipo de manifestação. “Isso é só falta do que fazer mesmo. Uma boa lavagem de roupa pesada resolve essa questão. Arrumar o que fazer pra esse pessoal é a simples solução”, afirmou um estudioso que prefere não se identificar temendo, ao retorno dos milicos ao poder, ser perseguido.
Ah, e por falar em milico, anotamos que a 18ª Circunscrição Militar de Ilhéus sequer abriu ontem. Os militares da cidade seguiram ordem direta da única soberana da nação, a presidenta Dilma Rousseff, e não se manifestaram sobre o 50º aniversário do golpe de 1964. Resumindo, os marchadores de ontem ficaram no vácuo.
Para que este humilde blog não seja taxado de governista, pró-ditadura comunista (ah como seria bom) e censurador, vamos divulgar abaixo o release enviado pelos organizadores da marcha em Ilhéus. No entanto, os editores desta página não recomendam a leitura. Este texto é contraindicado em caso de suspeita de democracia. No mais, há sérios riscos de iniciar-se crises de risos intermináveis. Agora, é por sua conta e risco.

“O Dia do Basta em Ilhéus foi marcado por direito cívico e democracia
O movimento de reedição da Marcha pela Família com Deus para a Liberdade, que ocorreu neste sábado (22) nas principais capitais do Brasil, também foi realizado em Ilhéus, no Sul da Bahia, e contou com pelo menos 28 pessoas. Com concentração em frente à 18ª Circunscrição de Serviço Militar (CSM) de Ilhéus, às 15 hs, o dia do Basta, como foi nominado, iniciou a passeata com o carro de som que tocou o Hino da Independência, por volta das 16h30, seguindo até a Catedral, com quatro veículos que acompanharam o trajeto, e foi finalizado por volta das 17h30.
O ato se iniciou com falas dos participantes de amor à pátria e de protesto. Vestidos de branco e com bandeiras do Brasil, os manifestantes defenderam a família, a democracia, a intervenção militar constitucional, a conservação de valores como a honestidade, a paz social e o bem comum. Também prevaleceram manifestações contra o governo do PT, a corrupção, os crimes lesa pátria, as políticas públicas e econômicas governamentais. O organizador do ato, o estudante Alex Cardoso, afirma que “essa luta não é só nossa e sim de toda nação. O que importa é que uma sementinha foi plantada no coração de cada um. Na próxima, poderei contar com mais gente para divulgar. Fomos alvo de provocações e nos comportamos da melhor forma possível”, disse Cardoso referindo-se ao grupo de jovens do Reúne Ilhéus que se aglomeraram para protestar contra o Dia do Basta, chegando a chamar os Patriotas Unidos de golpistas e defensores da ditadura.
A Polícia Militar pediu ao grupo do Reúne Ilhéus que se afastassem do movimento do Dia do Basta, e que respeitassem a manifestação, que após cantar o Hino Nacional, seguiu tranquila até a Catedral. Rezaram a oração do Pai Nosso e pediram a proteção de Deus. Os Patriotas Unidos agradeceram a guarda dos Policiais Militares, que foram aplaudidos pelo grupo.
Teor – Os manifestantes do dia do Basta protestaram, sobretudo, contra leis frouxas que beneficiam criminosos e contra o comunismo no Brasil, do propósito governamental de transformar o país em uma república bolivariana, como Cuba, governada pela ditadura comunista, de Fidel Castro, e apoiada pelo atual governo brasileiro. Um manifestante ao microfone lembrou as mais de 100 milhões de pessoas mortas e genocídios praticados só no século XX durante os regimes comunistas de Lenin, Stalin, Hitler e Mao Tse Tung.
A jornalista e estudante Anna de Oliveira comentou sobre a desestruturação das instituições sociais que estão sendo ruídas de dentro para fora, através do marxismo cultural implantado principalmente através do Foro de São Paulo, com suas cartilhas. “Esta é uma organização de amplitude latino-americana, fundada por Lula e Fidel, que há 15 anos dirime medidas políticas que desrespeitam a soberania do Brasil e dos outros países do continente, impondo goela abaixo uma agenda em detrimento de toda uma sociedade para estar subordinada aos governos despóticos. Os crimes de corrupção no Brasil e a impunidade demonstram claramente o aprisionamento do povo brasileiro e a proliferação de lesões à pátria que ficam impunes a favor do serviço ideológico comunista deste governo”.
De acordo com o manifestante Jorge Luz, “golpe militar é diferente de intervenção militar, esta que é o que nós pedimos. Ela está prevista no artigo 142 da Constituição. Basta que as atitudes do Presidente da República estejam em desacordo com as normas constitucionais. Como foi o povo que o elegeu em uma democracia, é lógico que democraticamente pode sim pedir às Forças Armadas que o deponha, ou intervenha para demitir do cargo. Após a intervenção, tem um período estimado para promover eleições democraticamente quando a ‘casa estiver arrumada’. Já o golpe, ocorre quando, simplesmente, por interesses políticos de um grupo ou ditador, se toma o poder”.
De acordo com declaração em notícia no Portal Terra, o estudante mineiro J. M., 18 anos, diz que “o que a gente tem que entender da revolução de 64 era que o contexto era o da Guerra Fria e os comunistas queriam tomar o poder. A revolução de 64 salvou o País de ser uma Coreia do Norte. Houve tortura de modo individualizado, não institucionalizado”.
Memória – A primeira “Marcha da Família Com Deus pela Liberdade” ocorreu em 19 de março de 1964, e conglomerou cerca de 500 mil pessoas em São Paulo. O ato foi convocado como uma resposta da sociedade ao comício que o então presidente João Goulart fez na Central do Brasil, Rio de Janeiro, em 13 de março, quando defendeu reformas de base para um público de 200 mil pessoas, o que demonstrou eminência da implantação de um regime comunista no Brasil. Duas semanas depois, o Exército mobilizou as tropas para a revolução e aplicou o contragolpe, sendo o general Castello Branco o primeiro presidente deste período militar seguido de outros; época que durou 20 anos. Estima-se que 400 adversários políticos foram mortos.
Brasil – Se tem notícia que pelo menos 15 capitais promoveram a Marcha pela Família com Deus para a Liberdade, neste sábado (22). Em São Paulo se uniram em torno de 1000 pessoas, 200 no Rio de Janeiro, 100 em Belo Horizonte, 50 na cidade de Blumenau, 30 em Manaus e 20 em Belém”.