Com muita euforia ante os jabistas e os seus lambe-botas municipais, o governador Jaques Wagner veio à região na semana passada, anunciar a ordem de serviço para o recapeamento asfáltico das ruas e avenidas de Ilhéus e Itabuna. Ao todo, o trabalho ficará em torno de R$ 6,3 milhões para as duas cidades. Lembre a informação AQUI.
Pois bem, ante essa notícia, nos lembramos de um caso que, desde janeiro desse ano, estamos martelando, mas que, infelizmente, parece que caiu no esquecimento da sociedade. Trata-se da enorme quantia de dinheiro paga à empresa Montanha Aluguel de Máquinas e Equipamento de Construções, para que o serviço de recapeamento asfáltico fosse realizado em 24 ruas da cidade.
O valor pago, segundo foi apurado pelos vereadores Alisson Mendonça (PT) e Lukas Paiva (PMN), no Tribunal de Contas do Município, foi de exatos R$ 2.249.549,09 (dois milhões, duzentos e quarenta e nove mil, quinhentos e quarenta e nove reais e nove centavos). Valor esse, proveniente dos royalties da extração de petróleo em área pertencente ao município.
Acontece que, das ruas anunciadas como beneficiadas pelos serviços, na maioria absoluta, nada foi feito. Lembre o caso AQUI.
Reza o bom senso que a grave denúncia de suposto desvio de dinheiro público, deveria ser investigada pela câmara de vereadores, que, ao constatar a irregularidade, encaminharia denúncia ao Ministério Público. Algo que não ocorreu, visto que, a grande maioria dos vereadores ilheenses simplesmente não agem de acordo com suas funções sociais, que seria o de fiscalizadores do poder executivo. Ou seja, são meros fantoches a serviço de Jabes Ribeiro. E o povo que se dane.
Mais uma vez questionaremos: Onde esse dinheiro todo foi parar? Porque no TCM consta que tal foi destinado para contratar a tal empresa Montanha, mas na prática, nenhum serviço foi feito? Ficará o município de Ilhéus, refém de vereadores adestrados e calados pelo jabismo? Sairá Jabes ileso mais uma vez, ante mais uma grave denúncia, que está quase caindo no esquecimento da população?
Pelo visto sim. E ponto final.
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Porque a notícia não para 
