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VERDE É A COR DO CARLISMO? NA BAHIA PARECE QUE SIM

Na aliança municipal do prefeito ACM Neto (DEM), cabo eleitoral da campanha do pré-candidato ao governo, Paulo Souto (DEM), o Partido Verde está prestes de oficializar a continuidade da aliança com os democratas para as eleições de outubro.
Em reunião, as lideranças teriam colocado as questões na mesa para decidir sobre o apoio, mas ainda faltam alguns ajustes antes da confirmação.
Os acertos envolvem a integração no conteúdo do programa de Souto ao governo, com chance de o PV apresentar um plano de sustentabilidade, além de outra situação mais complexa, que seria a coligação na proporcional.
O partido foi cortejado pela pré-candidata ao governo do PSB, Lídice da Mata, que teria oferecido espaço na chapa. A socialista ainda não tem o nome para a vice. Tal oferta teria dividido o partido, que observou a possibilidade de crescer  a sua participação, mas ainda pesariam as articulações de uma conjuntura atualmente favorável com o DEM. O PV tem hoje a vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento, além da Secretaria de Cidade Sustentável, onde teria encontrado total abertura para mostrar serviço.
O pré-candidato à presidência da república, Eduardo Jorge, disse que deixaria os verdes baianos à vontade para decidirem inclusive sobre a possibilidade de terem uma candidatura própria ao governo, mas elogiou a aliança local com o prefeito.
Ele e o presidente estadual Alan Lacerda, além do vice, Ivanilson Gomes, que saiu da prefeitura para se lançar na corrida à Câmara Federal, disseram que até o final do mês teriam um posicionamento oficial.
Porém, já sinalizam a caminhada com a corrente oposicionista do DEM, PMDB e PSDB.

“Começamos a fazer uma análise do quadro e a tendência é de ir com Paulo Souto, mas é claro que precisamos pontuar nossas questões, como a prioridade programática, já que nossas alianças não são pragmáticas, mas sim baseadas em programa. Queremos discutir um novo plano de desenvolvimento para o estado. Queremos também que o Cepram (Conselho Estadual do Meio Ambiente) volte a ter papel fortalecido, embora saibamos que isso vai depender também do Legislativo. Sem contar que vamos colocar na mesa também as eleições proporcionais”, afirmou Ivanilson.
Segundo o vice-presidente do PV, esgotadas todas essas considerações é que o partido concretizará uma posição.
“Já sabemos o que o PT pensa do PV, o que o PSB pensa e qual o nosso protagonismo, agora é partir para as conversas com o DEM e demais PSDB e PMDB”, disse. Atualmente o PV tem um deputado estadual, Marcos Viana. O objetivo é eleger até quatro estaduais e dois federais.