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A SAGA DOS CADEIRANTES CONTRA A IGNORÂNCIA DOS GESTORES MUNICIPAIS

Cadeirante obrigado a se arriscar no meio da rua, no bairro do Pontal, devido a ausência de calçadas adaptadas. Foto: Fabiano Resende.
Cadeirante obrigado a se arriscar no meio da rua, no bairro do Pontal, devido a ausência de calçadas adaptadas. Foto: Fabiano Resende.

Já denunciamos aqui muitas vezes os casos de invasão dos espaços públicos, dos donos de estabelecimentos comerciais que acreditam que as calçadas são extensões das suas propriedades, da inexistência de vias para pedestres em muitas ruas e avenidas, ou dos locais que elas existem, mas servem como estacionamento, ou como local para mesas e cadeiras de bares e restaurantes.  

Se tais situações dificultam a vida de pedestres, elas tornam um inferno a já complicada missão de se locomover de cadeirantes, e portadores de dificuldade de deslocamento, a exemplo de uma mãe com um carrinho de bebê.

Nesses casos, tais pessoas, objetivando dar continuidade aos seus trajetos, em alguns casos, são obrigadas a se arriscar nas ruas, e disputar espaço com veículos, correndo sérios riscos de serem atropeladas.

O pior de tudo isso é que não há nenhuma ação por parte da prefeitura de Ilhéus, no intuito de deixar a cidade mais acessível para pedestres e portadores de dificuldade de locomoção.

Isso, confessamos, não nos causa nenhuma surpresa. Afinal de contas, estamos nos referindo a uma gestão municipal que negligencia o básico do básico, e que é, por exemplo, incapaz de manter a cidade limpa, ou livre dos buracos na maioria das suas ruas.

A cidade está entregue às traças, abandonada, sem projetos, sem planejamento. Isso é fato, e quem mais pode concordar conosco é quem por aqui habita.

Amigos, 2016 é logo ali. E pasmem, os mesmos que hoje tratam a cidade como se fosse uma inimiga, terão a cara de pau de pedir seus votos, trajados com as vestes dos salvadores do município.

E vocês, vão assinar atestado de burrice, mais uma vez?