Foi apresentado nesta terça-feira (27) à imprensa, em Ilhéus, no colégio Fênix, o projeto “Mãe Caiá”, que reúne várias entidades locais ligadas ao candomblé, e tem o objetivo de não deixar as raízes culturais afro brasileiras se perderem ao longo do tempo. Vale lembrar que depois de Salvador, a festa em homenagem a Iemanjá mais importante da Bahia acontece em Ilhéus.
O projeto, através de várias ações, está angariando recursos financeiros para executar com sucesso todos os detalhes do evento. Uma conta foi criada no Banco do Brasil, agência 3192-3, conta corrente 9399-8, para as doações da população e empresários.
Durante o encontro, foi formada uma mesa, com as presenças de Mãe Carmozina, que dos seus 97 anos, 35 deles foram dedicados a festa de Iemanjá. Além dela, estavam no evento, Mãe Laura, Mãe Cintia, Mãe Conceição, Paulo Ato, da Fundação Cultural, e Pai Toninho.
“É necessário, cada vez mais, que a comunidade ilheense se sensibilize ante a importância do evento, que é uma das nossas maiores manifestações da cultura popular local”, destacou Emerson Silva, colaborador do evento.
A tradicional Festa de Iemanjá terá sua 39ª edição na pedra da Sereia, na avenida Litorânea Norte em Ilhéus, na segunda-feira dia 2 de fevereiro. O evento que recebe, anualmente, milhares de fiéis e simpatizantes dos cultos afro brasileiros, promete ser um dos melhores dos últimos anos.
Dividido em duas partes, 9 às 16h, formado pelo evento religioso, e das 16:30 às 21h, com a realização de uma festa de largo, com trio elétrico e shows musicais com vários artistas.
A Colônia de Pescadores Z-34 vai participar do festejo, disponibilizando 15 embarcações para levar as oferendas para o alto mar.
