Ontem noticiamos aqui, o caso do salva-vidas municipal ilheense, Moisés Gonçalves, vítima de uma bala perdida, há duas semana, no bairro do Nelson Costa.
O servidor do município, após passar por uma cirurgia bem sucedida, que retirou o projétil que lhe atingiu, na região das costas, teria que passar por uma nova operação, na cabeça. Acontece que, pelo SUS, ele teria que aguardar 30 dias, o que, no caso dele, não seria possível esperar tanto tempo, pois haveria o risco de infecções e consequente agravamento no seu estado de saúde.
Ante a situação, seus familiares fizeram, via redes sociais, uma campanha para arrecadar a quantia de R$ 8.400 (oito mil e quatrocentos reais), valor cobrado pelo neurocirurgião Edgar Falcão para realizar o procedimento cirúrgico.
O caso repercutiu na imprensa, e na manhã desta sexta-feira (20), após a situação ter sido exposta pelo radialista Vila Nova, no seu programa na FM Conquista, os familiares de Moisés entraram em contato com o programa, e informaram que conseguiram dinheiro emprestado, e que, enfim, o salva-vidas entrou na sala de operação na manhã de hoje, no hospital São José.
Durante o referido programa radiofônico, após Vila Nova cobrar uma atitude da secretaria municipal de Saúde, já que trata-se de um servidor municipal, o secretário Antônio Ocké, afirmou que iria tomar as devidas providências.
Fato que ainda não foi comprovado ter se sucedido.
Uma coisa achamos interessante. Caso a situação não tivesse sido exposta na imprensa local, será que o secretário se prontificaria a ajudar? Por que não fez isso antes? É dessa forma que um servidor municipal, incumbido na nobre missão de salvar vidas, deve ser tratado?
Porque a notícia não para 
