O deputado federal Davidson Magalhães presidirá a Frente Parlamentar. Foto: Ascom.
Toma posse nesta terça-feira (24), 17 horas, na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista Em Defesa da Petrobras, que será presidida pelo deputado federal baiano Davidson Magalhães (PCdoB) e integrada pelos senadores Roberto Requião(PMDB-PA), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra(PT-RN) e os deputados Vicentinho (PT-SP), Aliel Machado (PCdoB-PR), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Zeca do PT (Mato Grosso do Sul).
Para o deputado federal Davidson Magalhães, presidente da Frente Parlamentar, “este é o momento de união em defesa da companhia pois ao tempo em que se faz necessário a apuração dos fatos e punição dos culpados envolvidos na operação Lava-Jato, por outro lado, não é admissível que todo o capital institucional e o seu valor de mercado sejam dilapidados por setores sem compromisso com a soberania nacional e com a própria empresa. Punam-se os corruptos, mas preserve-se o patrimônio do povo brasileiro”.
Para o deputado a criação da Frente “é a abertura de um espaço instrucional direto entre o Legislativo e a sociedade, com a tarefa de defender o patrimônio do povo brasileiro e a consolidação de uma Petrobras forte, próspera e compromissada com um projeto nacional de desenvolvimento”.
Davidson Magalhães lembra que, “mesmo sob fogo cerrado, a Petrobras acumulou em 2014 destacados êxitos operacionais. É a maior produtora entre as companhias de capital aberto, uma das dez maiores petroleiras do mundo. Este vitorioso itinerário consolidou-a numa posição estratégica na economia do país, representando hoje 15% dos investimentos e 10% do nosso PIB”.
O deputado observa ainda que “a estatal sempre esteve na mira de interesses escusos, alvo de ataques e tentativas de privatização. No passado recente, exemplos não nos faltam”. O objetivo da Frente “é reunir as forças nacionais e democráticas para reagir e retomar a iniciativa política, articulando amplas mobilizações em defesa da Petrobras e a sua integralidade, uma empresa cuja energia é decisiva na luta por um projeto nacional de desenvolvimento com soberania, inclusão social e participação popular”.
