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ADASB ALERTA PARA INVASÕES NA ÁREA DA BARRAGEM RIO COLÔNIA EM ITAPÉ

Foto: Reprodução.
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A Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (Adasb) lança o alerta para uma problemática que pode protelar ainda mais as obras de construção da barragem rio Colônia, em Itapé. O empreendimento beneficiará mais de 210 mil moradores dos municípios de Itapé e Itabuna, garantindo maior regularidade no abastecimento de água, no entanto, esta semana, uma propriedade que está situada no perímetro da obra foi invadida por integrantes de movimentos sociais.

“Preocupada com a situação, a Adasb traz a público esta notícia e ao mesmo tempo informa que tomará as devidas providências, cobrando do poder público que adote as medidas cabíveis que possam resguardar a obra”, frisou o presidente da associação, Elder Fontes. A invasão ocorreu na última segunda-feira (25), em uma área de 300 hectares da Fazenda Canaã, em Itapé, propriedade do agropecuarista João Sobral.

Cerca de 50 pessoas já começaram a montar acampamento no local, mas ainda não apresentaram reivindicações. Acredita-se que eles aproveitaram o momento de letargia para conclusão da barragem, já que a mesma encontra-se paralisada. “Outros fazendeiros também estão inseguros. Eles temem que o movimento avance de tal modo para outras propriedades e atrapalhe a retomada das obras assim que o Governo do Estado resolver pendências de licitação que provocaram a paralisação”, completou o vice-presidente da Adasb, Edimar Margotto Jr.

A Adasb lembra que a referida invasão atinge não somente os proprietários das fazendas, mas a população regional como um todo, pois a Barragem se trata de uma reivindicação antiga de toda região que deve solucionar o problema de escassez de água em Itabuna.  O equipamento permitirá a manutenção regular da vazão dos rios Colônia, Salgado e Cachoeira durante todo o ano, e ainda abastecerá os empreendimentos atraídos pelo porto sul.

Ela é considerada a solução para o abastecimento de água em Itabuna e para a perenização do rio Cachoeira. Tem investimentos provenientes de recursos federais e do governo do estado e ocupará uma área de 1621 hectares, com capacidade para armazenar 62 milhões de metros cúbicos de água, garantindo uma vazão de 1.400 litros por segundo.