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O BRASIL PIOROU?

RAYMUNDO SÁ BARRETO
Raymundo Sá Barreto Neto é ilheense, estudante de Geografia na Uesc.
Raymundo Sá Barreto Neto é estudante de História, coordenador do Centro de Memória de Ilhéus, membro do Conselho Municipal de Cultura e pai de Ian.

O Brasil depois de 21 anos de governo militar e 17 anos de governos do PMDB/PSDB chegou no século XXI com tudo por fazer, de escolas à hospitais, do saneamento básico à qualificação de mão de obra, com milhões de brasileiros sem ter mesmo, até o que comer. 

Em 2003 o Brasil tinha 3,5 milhões de estudantes nas universidades, de 2003 pra cá, gradativamente, a partir da criação de políticas públicas visando dar acessibilidade do brasileiro ao ensino superior, este número hoje é 7,5 milhões de estudantes. 

O salário mínimo nos anos 70,80 e 90 valia em média 70 dólares, no início do governo FHC era 60 dólares, oito anos depois era 80 dólares, hoje, com a política de valorização do salário, proposta pelo atual governo ele é de 240 dólares. 

O Brasil não tinha autonomia financeira, vivia a mercê do FMI a dívida pública durante o governo FHC foi elevada de 30 para 60% do PIB, o que até hoje não conseguimos reverter, sem falar no descaso com a população excluída e desnutrida, que simplesmente foi ignorada por todos esses governos que antecederam o governo Lula… 

Mas, segundo o “mercado”, a Globo e outros tantos sacripantas, o Brasil piorou muito depois da chegada deste governo. 

Nos últimos dois anos, um congresso composto em sua grande maioria por batedores de carteira, juntamente com os donos da telecomunicações no Brasil, que é programada pra defender o interesse de meia dúzia de corporações, intituladas de “mercado”, este mesmo mercado que anda nervoso nos noticiários, a cuspir fogo, não tem outro objetivo se não fazer com que esse governo eleito nas urnas em 2014 não tenha êxito, pois o êxito de um projeto de Brasil inclusivo é o êxito do povo brasileiro, e isto significa o fim do entreguismo, o fim do neocolonialismo, da mão de obra mal paga, o fim do lucro fácil e concentrado na mão de poucos.

Doe ter inteligência neste país, doe assistir os noticiários e enxergar nitidamente tudo o que ele tenta ocultar.