O Novo sítio Aeroportuário, denominado CEPLAC, em estudo pela INFRAERO, possui sérias limitações aos procedimentos operacionais, devido à existência de obstáculos naturais, rede de alta tensão, dificuldade de posicionar o eixo da pista na direção predominante dos ventos, proximidades da UESC e de Itabuna e outros problemas que inviabiliza a implantação de um aeroporto.
O Sítio Jóia, em minha opinião, se o aeroporto fosse implantado neste sítio, Ilhéus teria um “AEROPORTO PARA SEMPRE”, é o sítio que melhor apresenta condições favoráveis à implantação de um Aeroporto de longa duração, pois a pista de pouso e decolagem teriam as duas aproximações protegidas, sendo uma pelo oceano e a outra pela APA.
Infelizmente, os problemas ambientais do sítio do “Porto Sul” que seria implantado em numa imensa área contígua a área patrimonial do Sítio Aeroportuário acabaram inviabilizando também a implantação do Aeroporto.
O que é uma pena, pois o sítio desapropriado e sem dono é um prato feito para invasores. E daí surgirá com certeza os graves problemas ambientais, ao contrário do sítio aeroportuário que os problemas ambientais seriam bem menores.
Basta acessar o sítio aeroportuário atual pelo Google para verificar que os grandes problemas ambientais estão no seu entorno com a ocupação urbana. Observa-se nitidamente que a área de mangue preservada é a que está dentro da área patrimonial do aeroporto.
Jocaeis Mariano é Engenheiro do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia.