Esclarecendo aos leitores que tiveram conhecimento da minha causa, a partir de um desabafo que não tinha a consciência que causaria tanta repercussão, pois a minha única intenção era desabafar com meus amigos e irmãos de axé a minha dor, como é de costume expressar os sentimentos do meu cotidiano.
Mas já que tantas pessoas se envolveram na minha causa, que na verdade não vem a ser só minha. Venho esclarecer que em minha postagem em momento algum afirmei ter sido sentenciado, apenas deixei bem claro que me foi proposto como forma de punição a prestação de serviços públicos e como exemplo citei a varrição de ruas. Sei que nesse trecho talvez não tenha sido bem claro, pois deveria ter citado ser um exemplo.
Gostaria que entendessem que afinal de contas isto não viria a ser um documento e sim um desabafo, agora sim, relembrando, que a ata de audiência que me foi entregue, essa sim, tem valor jurídico. E é bem clara, que mesmo sendo uma proposta eu um cidadão brasileiro, que diz ser um país laico, deveria me comprometer a não mais realizar nenhum tipo de culto na minha residência, quer dizer não posso nem orar aos meus deuses?
Em nenhum momento em minha postagem me referir ao Promotor Público como autor da perseguição que é feita a mim e sim a um vizinho evangélico que sei ter sido o autor de todo esse constrangimento.
Deixo bem claro que não estou culpando os evangélicos em geral pelo meu vizinho que está passando dos limites da sua fé, pois com seus atos me deixa bem claro que não concorda com qualquer ato religioso a não ser os seus, só desejo direitos iguais.
Respondendo também ao que foi citado como conselho a respeito de um advogado, esclareço que possuo uma advogada acompanhando meu caso, esta chegou após o fim da audiência por motivos profissionais.
Agradeço a atenção de todos e esclareço que não quero perturbar a ordem pública, mas somente quero cultuar em paz a minha religião e desejo também que todos os outros religiosos, independente de quais sejam suas religiões, tenha igual direito.
P.S.: Não posso e não tenho interesse de desrespeitar com minhas publicações e os meus atos os órgãos jurídicos envolvidos em meu caso. Que Olorum abençoe a todos, pois todos nós somos irmãos diante de Jesus.