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FORMANDOS DE DIREITO COLAM GRAU ÀS ESCURAS DURANTE ‘APAGÃO’

Caso ocorreu na cidade de Teixeira de Freitas, extremo sul da Bahia, na noite quarta-feira (23).

Um grupo de cerca de 50 formandos curso de direito tiveram que colar grau às escuras, em uma casa de eventos na cidade de Teixeira de Freitas, extremo sul da Bahia, após a queda de energia durante o apagão que atingiu parte do país na quarta-feira (23).

A cidade já tinha passado por duas quedas de energia à tarde, que duraram cerca de 20 minutos cada uma, mas a energia caiu novamente por volta das 21h. A comissão de formatura e os patronos já tinham discursado quando o fornecimento foi interrompido.

Ainda assim, a organização do evento decidiu continuar a cerimônia e os “canudos” foram entregues. Apenas as luzes de câmeras e de lanternas de celulares iluminaram o espaço.

A empresa organizadora do evento, Kairos, informou que decidiu continuar a cerimônia a pedido da direção da Faculdade Pitágoras, de onde eram os formandos. A empresa disse ainda que chegou a providenciar um gerador para o espaço, mas não conseguiu comunicar aos universitários, porque o microfone não funcionava.

Depois que a colação de grau ocorreu e a cerimônia acabou, não foi mais preciso o uso do gerador e o envio foi cancelado. O G1 não conseguiu falar com a Faculdade Pitágoras.

Em um vídeo gravado pela filha de uma das formadas, Laressa Goulart Quadros, os formandos colam grau sob o som de gritos e apitos, no espaço pouco iluminado. [Veja o vídeo no início da matéria]. “Ficou chato porque todo mundo tinha pago pela colação, que dá para levar toda família”, brinca Laressa.

O fornecimento de energia só retornou cerca de meia hora depois que cerimônia acabou. Laressa conta que, depois que os formandos colaram grau, a cerimônia acabou, muita gente ficou preocupada e quis ir para casa, por conta da queda de energia.

Sem luz no local, os formados não conseguiram tirar as tão sonhadas fotos típicas do momento e não aproveitaram a comemoração de anos de estudo como gostariam. “É o momento que as pessoas querem tirar foto e não tiveram”, diz Laressa. Do G1.