O Ministério da Saúde informou por meio de nota, que o país enfrenta o desabastecimento temporário da vacina pentavalente, pelo sistema público de saúde. Há mais de 10 milhões de doses prontas, diz a nota, para serem distribuídas pelo país, mas para isso acontecer, ainda falta a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A secretaria de Saúde de Ilhéus aguarda o repasse para a regularização da rotina nos postos e registra que a vacina pentavalente está no calendário vacinal obrigatório para imunização dos bebês.
O governo federal informou ainda que está resolvendo o problema, mas não deu prazo para começar a distribuição. Esse impasse aconteceu porque houve uma recente variação de temperatura e as vacinas são sensíveis a essas mudanças. Nas unidades de saúde, não há previsão de chegada. Segundo a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), a vacina deve ser aplicada nos bebês em três doses: uma aos dois meses, depois aos quatro e depois aos seis. As doses podem ser encontradas na rede particular, mas o preço não é popular.
A expectativa, segundo a chefe da seção de imunização da Sesau, Walkiria Cardeal, é de que a situação se normalize dentro de um mês. “A falta da vacina é preocupante, pois pode comprometer o esquema vacinal da criança e vai afetar a cobertura vacinal”, lamenta. Os pais ou responsáveis, alerta Walkiria “serão informados por meios de divulgação, então não há motivo para alarde por enquanto, é só aguardar um pouco mais que a vacina vai chegar. Portanto, devem retornar aos postos para completar o esquema vacinal de seus filhos, assim que for regularizado o quadro”, orienta.
A importância da vacina – A dose da pentavalente é muito importante nos primeiros meses de vida da criança, porque protege contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo B. O sistema imunológico da criança está em formação e a vacina vem como uma forma de estimular o sistema imunológico para fazer uma efetiva defesa do organismo dessa criança. Se a criança já tomou alguma dose e não conseguiu fazer uma segunda dose, é importante que seja dito que essa primeira vacina nunca está perdida.