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ILHÉUS VAI REALIZAR FESTA LITERÁRIA EM MAIO; NO LANÇAMENTO, AUTORIDADES DESTACAM A UNIÃO QUE VIABILIZOU O PROJETO CULTURAL

Ao participar ontem (17) à noite da solenidade de lançamento da Festa Literária de Ilhéus, que acontecerá de 15 a 18 de maio, o prefeito Mário Alexandre destacou o espírito de união das instituições que idealizaram o movimento cultural e disse que é através de iniciativas como esta, da valorização e do incentivo à leitura, que a cidade pode ser cada vez mais crítica e esclarecida, oportunizando aos seus cidadãos o conhecimento e a segurança para lutar por seus direitos.

“Qualquer forma de leitura é para nós todos a oportunidade de ver o mundo de forma diferente e se enxergar no mundo como sujeito ativo de um processo capaz de trazer transformações. Esse é o sentido da democratização da leitura e tudo isso tem que ser visto como festa”, concordou a reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Adélia Pinheiro.

Parcerias – O lançamento da Festa Literária aconteceu no Teatro Municipal e reuniu intelectuais, estudantes, autoridades e patrocinadores. O evento vai agregar duas importantes iniciativas culturais da cidade: a 6ª edição da Feira do Livro da Uesc e 3ª. Edição do Festival Literário de Ilhéus (Flios). A iniciativa é resultado de uma parceria da Prefeitura de Ilhéus, Universidade Estadual de Santa Cruz, Fundação Pedro Calmon, instituição ligada à Secretaria Estadual de Cultura e Academia de Letras de Ilhéus (ALI).

A programação não está completamente fechada, mas os organizadores já anunciaram a presença de escritores nacionais, mesas redondas, exposições e comercialização de livros, dentre outras atividades para o período. “A arte e a cultura vão se espalhar pela Uesc e por diversos espaços culturais da cidade. Seremos a capital baiana da literatura”, comemora o prefeito Mário Alexandre.

Público jovem – ”A nossa participação garante que o projeto contempla a juventude, com atividades de incentivo voltadas ao público infanto-juvenil”, destaca Bárbara Fálcon, diretora do Livro e da Leitura da Fundação Pedro Calmon. “Através do conhecimento crianças e jovens podem driblar dificuldades e acessar novas oportunidades”, completa.

Durante o lançamento, ela informou que a fundação está articulando a participação no evento de um representante da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir sobre juventude e violência. A fundação fará, na oportunidade, o lançamento da segunda edição da Campanha “Memórias de Leitura”, de incentivo ao livro, com depoimentos de autores renomados, veiculados entre uma mesa e outra de debates. Haverá também uma extensa programação de uma Biblioteca Móvel, com apresentação teatral, lançamento de livros e contação de estórias.

Presidente da Academia de Letras der Ilhéus, o professor e historiador André Rosa, elogiou a condução das políticas públicas da Prefeitura para o segmento da cultura. “É muito bom ver o prefeito apoiando integralmente as ações pensadas por seu secretário”, disse, referindo-se à atuação e os projetos do secretário Pawlo Cidade. “É preciso ter o discernimento e a sagacidade política de compreender que existem pessoas capacitadas para determinados cargos. E a principal característica do líder é saber delegar. Mas saber delegar a quem. E, na cultura, o senhor delegou muito bem”, elogiou.

Avanços – Paralelamente às ações públicas de valorização da cultura de Ilhéus, André lembrou avanços para este ano nos projetos desenvolvidos pela ALI, como a terceira edição do concurso de poesias Sosígenes Costa, a inauguração da biblioteca Dorival de Freitas, a organização de arquivos com documentação pessoal, atas histórias e manuscritos da escritores da região, em parceria com a Uesc, e a setorização  da biblioteca da Academia, especializando-a em literatura regional e baiana e abrindo uma seção de teses e dissertações para pesquisas que versem sobre a literatura sulbaiana.

“Por isso que, da mesma forma que o prefeito Mário, quero reafirmar aqui os valores que nós, os quatro parceiros. estamos unindo para oferecermos mais oportunidades de cultura, leitura, literatura de diversas formas, de diversos lugares e diversas idades e diferentes maneiras. Para que todos possamos ampliar os nossos horizontes e nos enxergarmos como transformadores da nossa própria realidade”, destacou Adélia Pinheiro.