O padrão definido pelas normas internacionais e determinado pelo Ministério da Saúde é o modelo de identificação de prioridades adotado pelo Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), de Ilhéus, na triagem dos seus usuários. Denominado Protocolo de Manchester, o modelo utiliza cinco cores, cada cor representa os casos, pelo grau de gravidade, definindo assim a ordem de atendimento. Para isso, a unidade investiu em tecnologia, com a aquisição do Sistema Manchester de Classificação de Risco, que determina a prioridade clínica garantindo que o atendimento ocorra no tempo adequado.
“A triagem não é feita por ordem de chegada. É determinada a partir da gravidade dos casos. É colocado um adesivo na ficha de identificação com a cor correspondente à gravidade dos sintomas identificados. A cor do adesivo define a prioridade no atendimento”, explica a diretora de Enfermagem do HRCC, Rusiner Rehem.
Na triagem é avaliado o potencial de risco e o grau de sofrimento do usuário, para a definição da prioridade. Dessa forma, nos casos de maior gravidade, definidos como de emergência, é utilizado adesivo da cor vermelha e os usuários terão atendimento imediato. Nos casos sinalizados com adesivos da cor laranja (muito urgente), os usuários terão que ser atendidos no período máximo de 10 minutos; amarelo (urgente), em até uma hora; verde (pouco urgente), em até duas horas; e azul (não urgente), no limite de quatro horas.
Ao chegar ao HRCC, o usuário é encaminhado à triagem, para uma avaliação do seu quadro clínico geral. É essa avaliação que, cumprindo o Protocolo de Manchester, definirá a prioridade de atendimento e a especialidade para qual o usuário será conduzido.
O diretor técnico do HRCC, Cláudio Moura Costa, avalia que a metodologia adotada na triagem, possibilita maior organização, redução no tempo de espera, melhoria e eficiência no atendimento, já que ao atender com prioridade os casos mais graves, se reduz os riscos de mortalidades.