A cúpula estadual do Partido Progressista (PP), sigla do prefeito ilheense Jabes Ribeiro, deveria criar uma cartilha de recomendações ante posturas dos seus dirigentes nas redes sociais. Caso contrário, as coisas podem se complicar, devido a alguns falastrões de plantão.
Um deles, linha de frente do jabismo, costuma se contradizer quando se refere ao PT, partido ao qual se diz aliado na esfera estadual e federal.
Analisemos o que ele, pertencente à conturbada ala evangélica do PP, postou recentemente no Facebook: “O presidente do PT atribui as dificuldades do governo à falhas de comunicação, como se o governo não gastasse mais de um bilhão de reais por ano em triunfais campanhas publicitárias, vendendo o ‘Brasil Maravilha’ de Lula e Dilma”.
Por outro lado não pestaneja em afirmar: “Somos os parceiros que o governador Wagner sabe que pode contar. Fomos imprescindíveis para a sua reeleição”.
Bem, parceiros desses que batem e depois assopram costumam levantar suspeitas no partido da estrela vermelha. Principalmente quando se tem como ícone dessa parceria o desgastadíssimo Jabes, que com pouco mais de sete meses no comando da prefeitura de Ilhéus, já detém o notável índice de rejeição de 82%.
Eis que questionamos: Com essas demonstrações públicas de “fidelidade” e “afinidade” ideológica com o PT e com o filme queimadíssimo em Ilhéus, será mesmo que o Galego vai querer essa turma “progressista” marchando ao seu lado nas eleições de 2014?