O piadismo desenfreado anda circulando nos bastidores da política ilheense. Suscitado principalmente por essa gestão municipal de festim, que, devido a tantas derrapadas e absurdos administrativos, vem conseguindo provocar gargalhadas generalizadas.
Uma dessas piadas afirma que a sigla que compõe o partido do prefeito Jabes Ribeiro, o PP, na verdade remete as iniciais da dupla de palhaços Patati-Patatá.
Mas nós, enquanto meio de comunicação que acha esse tipo de humor desnecessário, buscamos auxílio do nosso corpo de cientistas políticos e sociólogos, para realizar um profundo estudo que comprovou que de fato há veracidade nessa comparação entre os palhaços e a sigla política. Um brinde à Ciência.
Vamos às minuciosas análises acadêmicas ante o caso:
– Ambos objetos de estudo agem em suas áreas de atuação devidamente disfarçados. Ou seja, não sabemos ao certo qual de fato são as suas identidades. Maquiagens de palhaço e camuflagens políticas contribuem para esse fenômeno.
– Conseguem provocar risos e suscitar a alegria das crianças, no caso da simpática dupla de palhacinhos felizes. Já o PP, devido ao seu perfil adesista (independente de quem esteja no poder), ao longo dos anos vem causando a alegria desenfreada dos seus dirigentes e subordinados, oferecendo emprego e cargos para eles em vários órgãos estaduais e federais. Haja alegria.
– Em compensação, há os portadores de coulrofobia, a curiosa fobia à palhaços. Tais pessoas, crianças ou não, ao depararem-se com algum indivíduo de maquiagem típica e nariz vermelho, têm ataques de pânico, perda de fôlego, arritmia cardíaca, suores e náusea. Algo que, guardada as devidas proporções, a sigla progressista causa nas camadas mais pobres da sociedade. Um bom exemplo que ilustra a situação é a forma que o atual prefeito ilheense, secretário estadual da sigla, vem tratando as comunidades periféricas, povoados e distritos de Ilhéus. É de causar medo.
– Se a dupla de palhacinhos legais, para não fugir à tradição, são exímios piadistas, a atuação do PP na câmara de Ilhéus vem sendo digna de risos também. Para entendermos o caso, basta analisarmos a postura dos três edis “progressistas” nas sessões do legislativo local. São verdadeiros humoristas à serviço da mais execrável ideologia política em voga no estado: o jabismo.
Vale ressaltar que esse estudo não é algo estático e de conclusões definitivas. Novos pontos poderão ser identificados a qualquer momento, principalmente porque um dos objetos em análise tem a grande capacidade de mutação, a depender de onde a biruta que aponta os rumos dos ventos políticos se vire.