A Bahia registrou 11.608 casos de hanseníase entre 2014 e 2018, de acordo com Boletim Epidemiológico (BE) divulgado pelo Ministério da Saúde em janeiro.
A hanseníase é uma doença infecciosa, transmissível e crônica, que ainda persiste como problema de saúde pública no Brasil. Ela é causada pela bactéria Mycobacterium lepra, um bacilo que afeta principalmente os nervos periféricos, olhos e pele. A doença atinge pessoas de qualquer sexo ou faixa etária, pode apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar deformidades e incapacidades físicas, muitas vezes irreversíveis.
Os dados foram contabilizados pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS). Hanseníase era chamada há algumas décadas de lepra.
Entre os anos de 2014 a 2018, 140.578 casos novos de hanseníase foram diagnosticados no Brasil. Do total 77.544 casos novos ocorreram no sexo masculino, o que corresponde a 55,2%.
Dados preliminares de 2019 revelam que o Brasil diagnosticou 23.612 casos novos de hanseníase. O Mato Grosso foi o estado que contabilizou o maior número de casos novos na população geral. Neste ranking a Bahia ocupa a quinta colocação.