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EVA WILMA SE APRESENTA NO DIA DAS MÃES NO TEATRO MUNICIPAL DE ILHÉUS

Divulgação

Casos e Canções é o musical protagonizado pela atriz Eva Wilma. No recital, Eva une-se ao filho compositor, violonista e cantor John Herbert Jr., ao pianista e cantor William Paiva e ao diretor cênico Eduardo Figueiredo para apresentar canções, prosas e versos da cultura e da música popular brasileira que tiveram importância na vida da artista.

“Tocando em Frente” traz toda sua força de interpretação, como na canção de Almir Sater e Renato Teixeira. Com a personalidade de sua voz, que começou a se expressar nos recitais de sua professora na adolescência, a mestra Inezita Barroso, e que desde a metade do século XX cativa gerações de espectadores, propicia este encontro de três geraçõe de artistas. O trio se completa com a voz e o violão de John Herbert Jr., e a voz e o piano de William Paiva, que dividem a direção musical do espetáculo.

Do repertório de Inezita, trazem os clássicos “Uirapuru” e “Azulão”. Da convivência com Baden Powell, no início dos anos 60, cantam, “Bom Dia Amigo”, de Baden e Vinícius de Moraes. Das lembranças de Eva, das cantorias de infância em sua casa com os pais, “Felicidade”, de Lupicínio Rodrigues. E de Ferreira Gullar e Heitor Villa Lobos o trio interpreta “O Trenzinho do Caipira”.

Impossível não falar de “Mulheres de Areia”, novela de Ivani Ribeiro, exibida pela TV Tupi em 1973. William e John interpretam o tema de abertura, composta pela mixagem dos temas instrumentais “First Love” e ”Last Love”, que Arnaldo Saccomani produziu com a Orquestra Phonoband para a trilha da novela. E “Violão Vagabundo”, de Baden Powel, tema da personagem Raquel. De Adoniram Barbosa, que atuou na trama como o pescador Chico Belo, o trio interpreta “Tiro ao Álvaro” e “Saudosa Maloca”.

Inserem também duas canções do repertório de composições do filho John, “O Presente é Da Gente”, que fala sobre o tempo e a saudade, e “A Inveja”, que aborda o suor do trabalho e do esforço escondidos por trás da fama. “Sorri” (Smile), de Charlie Chaplin, na versão de Braguinha, é um grande clássico mundial que enriquece a narrativa, além de várias outras referências a canções da Bossa Nova, MPB, Tropicalia, Beatles… que William e John suge- rem nos instrumentos, servindo de fundo à narrativa de Eva.

Assim, o trio convida o público a embarcar numa viagem lúdica e musical por algumas das canções e imagens que se eternizaram e marcaram a memória cultural do país nos últimos 65 anos. Mas tudo permanece do jeito que tem sido. Transcorrendo, transformando, tempo e espaço navegando todos os sentidos. Nos versos de Gilberto Gil para a sua “Tempo Rei”, o trio celebra, com o público, este encontro imperdível.

Sobre os integrantes do espetáculo:

Eva Wilma faz questão de lembrar: a primeira grande vitória de sua vida foi a aprovação para o Balé do IV Centenário de São Paulo, aos 16 anos. Desde então, são quase incontáveis as vitórias artísticas que a transformaram na profissional completa e competente, amada pelo país.

O teatro, o cinema e a tevê aconteceram praticamente ao mesmo tempo. Na TV, começou apresentando o programa ao vivo Alô Doçura e, em seguida, vieram as novelas. Foi uma vilã em Meu Pé de Laranja Lima, adaptação de Ivani Ribeiro para a obra de José Mauro de Vasconcelos. Com Ivani, a atriz arrebataria os corações como a boazinha Ruth e provocaria ódio como a gêmea má Raquel, de Mulheres de Areia, e em A Viagem – seu penúltimo trabalho na TV Tupi. Em novelas da Globo, estreou em Plumas e Paetês. Fez na emissora seriados como Mulher, minisséries como Os Maias e uma longa série de novelas, com personagens cômicos, dramáticos, bons e maus – sempre marcantes, como a inesquecível Maria Altiva de A Indomada.

Em quase seis décadas de carreira atuou em 40 novelas, 26 minisséries, especiais e séries, 37 peças e mais de 20 filmes.

John Herbert Jr. compositor, cantor e violonista. Começou a aprender o instrumento aos 9 anos de idade. Aos 20, foi estudar com a violonista Vera Brasil, com quem se aprimorou como compositor. Estudou também com Paulo Belinatti e teve aulas de percussão com José Eduardo Nazário. Estudou canto com Boris Farina, Vivi Keller e William Paiva. No Rio de Janeiro, estudou harmonia no Conservatório Villa Lobos. Começou sua carreira de músico no teatro, como violonista do espetáculo infantil “O Tesouro da Nau Catarineta”. Em seguida foi percussionista nas aulas do coreógrafo Klauss Vianna. Gravou seu primeiro disco em 1998, intitulado “Clara Presença”. A canção, que deu nome ao álbum, é uma de suas parcerias com o compositor carioca Abel Silva. Produziu um show intitulado “Taiguara e o Universo de Seu Tempo, Hoje”, uma releitura em rock, sobre a obra do grande artista. Em 2010 gravou seu segundo álbum, ”Pílula no Chá”, formando a Banda Johnnie Beat. Em 2013 lançou “Johnnie Beat – Hoje é Pra Sempre”.

William Paiva é pianista, cantor, diretor musical, e preparador vocal, doutorando em artes pela ECA/USP, é bacharel em musicoterapia, especialista na Técnica Klauss Vianna. Sua pesquisa encampa as ciências cognitivas, investigando os modos de aprendizagem nas práticas sonoro/musicais. É autor do livro “A Voz do Corpo: Reflexões Musicais, Movimento e Comunicação”, publicado pela NEA edições (2019). Trabalhou como pianista e cantor na empresa de cruzeiros marítimos Pullmantur Brasil. Fez a direção musical e compôs as trilhas originais dos espetáculos “Um Lugar ao Sol” e “A Inocência do que Eu (não) Sei”, com a Companhia de Teatro de Heliópolis. Foi preparador vocal, do programa “X Factor Brasil”, na Band TV. Foi jurado do reality musical “Canta Comigo”, na TV Record. Idealizou, produziu e atuou nos shows “Brasa” e “Brasa 1″, no Teatro J Safra, dentro do projeto ”Domingo no Teatro”.

Eduardo Figueiredo é mestre em Teatro pela USP, encenador de diversos espetáculos, e um dos principais produtores e diretores do atual teatro brasileiro. É sócio, junto com o ator Maurício Machado, da Manhas & Manias Projetos Culturais, e sócio e curador do Teatro J Safra. Produtor de dezenas de espetáculos em seu currículo. Entre as peças que dirigiu estão: “O Mistério do Fantasma Apavorado”, “A Soma de Nós”, “Superadas”, “Frida Y Diego”, “Gatão de Meia Idade“, “O Aprendiz de Feiticeiro”, “100 Dicas Para Arranjar Namorado“, “Mulheres Alteradas”, “Festa, a Comédia” e “Um Beijo em Franz Kafka”. Assinou, como autor e diretor, “Só os Doentes do Coração Deveriam Ser Atores” e “Ser Ator”, com Antonio Petrin. Foi diretor geral do show “Crise? Que Crise?” e contribuiu na idealização e dirigiu a primeira temporada de “Casos e Canções“.

 

Serviço:

Casos e canções

Dia 10 de Maio

Hora: 20h

Teatro Municipal de Ilhéus

Ingressos R$ 60,00 inteira e R$ 30,00 Meia antecipado.

Vendas: bilheteria do teatro e mega bilheteria.com

As vendas serão iniciada no dia 11/03.