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FARMACÊUTICO É DEMITIDO APÓS LIBERAR CLOROQUINA A MÉDICO QUE MORREU EM ILHÉUS

Médico Gilmar Calazans morreu na manhã de segunda-feira (20). FOTO: Redes Sociais

O farmacêutico do Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, que vendeu remédios ao médico que morreu por coronavírus foi demitido por cometer uma infração ao liberar medicamento controlado de uso hospitalar. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta quarta-feira (22).

O profissional tinha liberado a hidroxicloroquina e a azitromicina, que podem ter contribuído para a morte de Gilmar Calasans, de 55 anos. A receita foi feita por um outro médico que trabalha no hospital e, segundo a Sesab, foi advertido.

Gilmar estava em tratamento domiciliar, quando teve um mal súbito e morreu, na segunda (20). A Sesab informou que ele era hipertenso e diabético mas Daniela Calasans, sobrinha do médico, negou que o tio fosse diabético; confirmou apenas a hipertensão.

Até o início da noite desta quarta (22), a Bahia tinha registrado mais de 1.600 casos confirmados de coronavírus, com mais de 50 mortes. (G1 Bahia)