Profissionais que atuaram na construção da nova ponte de Ilhéus estão indignados com o tratamento recebido por parte da construtora OAS. Por meio de denúncia, um trabalhador apontou que a construtora demitiu grande parte dos funcionários ainda no dia 1º de Abril e até hoje não teria pago os valores referentes à rescisão contratual.
Segundo a denúncia, a OAS teria parcelado a rescisão em cinco vezes e a primeira delas venceria no dia 10 de maio. Como a parcela não foi quitada, a data foi adiada para o dia 5 de Junho, novamente não cumprida, e posteriormente adiada mais uma vez para o dia 30 de junho, três meses após a rescisão.
O acordo teria sido feito junto ao SINTEPAV (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial) e não teria uma consulta prévia aos trabalhadores afetados. A denúncia aponta que funcionários estão passando necessidades e não receberam nenhum tipo de suporte do sindicato ou da construtora.