A Justiça Federal condenou o ex-deputado federal Reginaldo da Silva Germano e a assessora parlamentar dele, Suelene Almeida Bezerra, por improbidade administrativa.
Os dois foram denunciados pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) pelo desvio de R$ 720 mil em recursos da Saúde, além de fraudes em licitação e violação da imagem do Congresso Nacional.
A condenação é mais uma resultante da “Operação Sanguessuga” para investigação da chamada “máfia das ambulâncias”, que fazia compras superfaturadas de unidades móveis de saúde em todo o país.
Com a decisão, Germano terá que ressarcir integralmente à União R$720 mil, referente ao dano causado; pagar multa civil de R$360 mil e arcar com outros R$ 80 mil a título de danos morais.
O ex-parlamentar, que já foi candidato à prefeito pelo PP em Itabuna, no Sul da Bahia, com apoio da Igreja Universal, também foi condenado à perda da função pública que ocupar na época do trânsito em julgado da sentença, à suspensão dos direitos políticos por oito anos, à proibição de contratar com o poder público por cinco anos e ao pagamento de multa civil no valor de metade do valor do dano causado (R$ 360 mil).
Além disso, o pepista perdeu ainda a benção da instituição religiosa por conta do escândalo.
Já Suelene teve pena de perda da função pública, suspensão de direitos políticos por cinco anos, pagamento de multa civil de R$15 mil e proibição de contratar com o poder público.