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A AMPLA ESTRADA DO IMOBILISMO

Por Jerberson Josué, graduando em Geografia pela UESC

jerbersonAlém do imobilismo verificado na saúde, o que dizer a respeito da educação? Há vinte anos sem construir uma escola, Ilhéus agoniza com colégios funcionando em imóveis alugados para beneficiar amigos de autoridades, jogando recursos públicos, que serviriam para construir escolas adequadas, no ralo.

A estrada do imobilismo é a mais percorrida pelo desgoverno do prefeito Jabes Ribeiro e a sua equipe desastrosa. Desgovernando o município com a inoperância peculiar, o prefeito não consegue representar a sociedade e nem mesmo esboça qualquer reação frente ao caos instalado em Ilhéus.
Sem voz e sem vez, a juventude ilheense foi às ruas em sintonia com movimentos nacionais, para solicitar às autoridades melhorias no transporte público e inclusão de temas como sustentabilidade e mobilidade urbana na pauta de ações do governo, que se revela desgoverno na medida em que, além de não atender as expectativas não apenas da juventude, como da sociedade ilheense como um todo, não consegue elaborar um plano de ação para promover melhorias básicas na saúde, educação e serviços públicos.
Com hospitais sucateados e postos de saúde fechados, adoecer em Ilhéus é uma tragédia que desequilibra a mente de qualquer cidadão que possua um mínimo de consciência crítica.

Médicos que deveriam atender à população em suas casas e outros profissionais de saúde, ficam parados na secretaria apesar do dinheiro ser repassado pelo governo federal e o carro do programa oficial sumiu.
Onde está esse veículo? Será que apagaram o símbolo do programa? Quem usa o veículo atualmente?
Tal fato é merecedor de uma investigação, mas voltemos ao caos que barra o atendimento até mesmo de crianças que, gripadas ou com doenças mais graves, não tem o seu direito constitucional garantido.
Além do imobilismo verificado na saúde, o que dizer a respeito da educação? Há vinte anos sem construir uma escola, Ilhéus agoniza com colégios funcionando em imóveis alugados para beneficiar amigos de autoridades, jogando recursos públicos, que serviriam para construir escolas adequadas, no ralo.
Lanchas enviadas pelo governo federal, que teriam a função de transportar jovens para a escola, permanecem imóveis em função do não fornecimento de combustível por parte do município. Com isso,  milhares de alunos ilheenses até hoje não iniciaram o ano letivo de 2013.
O segundo semestre iniciou e as aulas não começaram, gerando prejuízos para crianças e jovens que dependem da rede pública municipal para estudar.
Em relação aos serviços, são pífios e, quando existem, são de péssima qualidade. Ônibus que atrasam e estão em péssima condição, lixos que por dias a fio ficam sem recolhimento, praças sujas e mal cuidadas, bairros sem creches funcionando e desprovidos de iluminação pública, são as virtudes às avessas da cruel estrada do imobilismo do governo Jabes Ribeiro.
Até quando a população suportará?