Segundo informações das fétidas catacumbas administrativas do paço Paranaguá, é algo público que o prefeito Jabes Ribeiro não nutre a menor simpatia pelo secretário municipal de Turismo, Alcides Kruschewsky.
Isso remonta à longas datas.
Jabes só aceitou o ex-vereador no seu governo porque fez aliança com o seu partido, o PSB.
Por isso, a palavra de ordem é desgastar e desmoralizar o secretário de uma importante pasta para Ilhéus, o Turismo.
Comenta-se que Jabes não moverá uma ínfima palha para que haja carnaval em Ilhéus, e vai jogar toda responsabilidade na caixa dos peito de Krushewsky, que, teoricamente, teria uma boa entrada na secretaria estadual de Turismo, capitaneada até o final de dezembro por Domingos Leonelli, que também é do PSB.
Ou seja, se acontecer algo que se assemelhe ao festejo de Momo na cidade, isso se dará graças ao Governo do Estado.
Aí entrará em campo a estratégia maquiavélica jabista. Se der certo, ele abraçará a causa e posará de pai da criança. Caso o festejo não agrade a população, Jabes se esquivará e conduzirá as coisas para que a bomba exploda no colo de Alcides.
Aliás, como foi feito recentemente com a não realização da tradicionalíssima Lavagem da Catedral de São Sebastião e a falta de apoio aos festejos de Iemanjá, no dia 2 de fevereiro.
Se é assim que Jabes trata as pessoas do seu governo, ficamos a imaginar o que de fato ele objetiva no comando do Paranaguá. Governar para o bem estar coletivo, ou usar do poder como ferramenta política de perseguição e benefício próprio e de seu grupo político?