Às vésperas da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a correção da redação ainda é uma questão judicial indefinida. O Ministério da Educação (MEC) tenta suspender na Justiça uma liminar que impede que redações que desrespeitem os direitos humanos fiquem com nota zero, como prevê o edital do Enem. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) de liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), que atendeu ao pedido da Associação Escola Sem Partido para que o respeito aos direitos humanos não sirva de critério para anular redações. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também pediu a suspensão da liminar ao STF. A questão deve ser analisada pela ministra Cármen Lúcia no plantão do STF.