Pesquisas indicam crescimento contínuo do pré-candidato à governador da Bahia, Rui Costa (PT). Caso o ritmo continue assim, tudo indica que até a data de realização do pleito eleitoral, o candidato de Wagner cruzará a linha de chegada em primeiro lugar. Analistas creditam esse crescimento, ao fato de que seus possíveis adversários não empolgam o eleitorado baiano, que, desconfiam de Geddel, não têm saudades de Souto e acreditam que Lídice, apesar de candidata, votará no possível candidato petista.
Mas a corrida é de obstáculos, e, dentre os mais difíceis, são os criados por seus “aliados mais direitosos”, que sabem como ninguém tirar aproveito do momento.
O PP quer ser vice, mas não tem entre os seus, nomes de peso e densidade eleitoral que empolgue os baianos.
Em Ilhéus e Itabuna, por onde o pré-candidato petista passou no final de semana, os prefeitos das respectivas cidades querem “um governador para chamar de seu”. Eles não conseguiram fazer o chamado dever de casa, e, após um ano de gestão, ou falta dela, os mais de 200 mil eleitores dos dois municípios mais importantes da região cacaueira, decepcionados, querem distância dos alcaides, que espertamente querem passar essa conta para Wagner e Rui.
O povo de Ilhéus e Itabuna, acostumados a promessas de campanhas que nunca se concretizam, está com todas elas depositadas no altar de São Tomé, e, em ordem cronológica, Itabuna espera a barragem do Rio Colônia e Ilhéus a sua merecida nova ponte.
Essas são as palavras mágicas para selar o pacto de confiança do povo com o futuro governador, que terá pela frente a duplicação da BR-415, a construção do novo aeroporto, o Porto Sul, dentre outras realizações.
E, ante esse contexto, tentar salvar Vane e Jabes é, literalmente, abraçar afogados!