Acessibilidade e prédios públicos parecem ser palavras rivais. Pelo menos é o que se percebe em Ilhéus, em alguns casos.
Vejamos a câmara de vereadores. Desde novembro de 2011 o elevador que dá acesso aos andares superiores está sem funcionar. Com isso, alguém com dificuldades de locomoção, seja temporária ou permanente, caso queira assistir as sessões, terá que ser carregado.
Uma contradição, ante os preceitos democráticos que supostamente regem a casa. Pelo visto, a exclusão fincou bandeira por lá. Lamentável.
Destaque negativo também para o Teatro Municipal de Ilhéus.
Se o acesso à cultura é um direito constitucional, isso não se aplica ao espaço, que, com alguns vãos de escada, sem rampas de acesso e nem elevadores, afugentam cadeirantes e afins, que por ventura quiserem desfrutar de uma apresentação no local.