Em clima de muita alegria, a 17ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ reuniu centenas de pessoas na Avenida Soares Lopes no último domingo (18). Neste ano, o tema escolhido foi “Respeito: uma prova de amor”. Mesmo com a seriedade do tema, não faltou criatividade durante todo o circuito. O evento contou com a presença do prefeito Mário Alexandre, que prestigiou as apresentações em um momento único de luta por direitos.
A Parada foi organizada pelo Grupo Lesbos e contou com apoio da Polícia Militar e da Prefeitura de Ilhéus, através da Autarquia de Transporte e Trânsito (Sutram) e das secretarias de Saúde e Ordem Pública.
“O maior requinte de crueldade da violência é contra o público LGBTQIA+. Nós devemos respeitar e cuidar. Cada um tem a sua vida, vamos ser felizes. Eu fico muito grato em estar ajudando, participando e respeitando a comunidade, que na verdade são irmãos e esses irmãos estão no meu coração”, frisou Mário Alexandre.
A largada foi dada na altura do Cine Santa Clara. No caminho, os participantes se divertiram ao som dos DJs: Luu Gomes e Sindel Blade, do cantor Kauã Araújo e da banda Amor a Dois, que tocaram vários ritmos musicais, além da apresentação de gogo boys e das multifacetadas drag queens.
“Muito bom estar aqui prestigiando esse momento, que dá visibilidade à nossa luta e mostra que não existe um padrão a ser seguido. Só queremos respeito, como qualquer outro ser humano”, disse Carlos Henrique, de 25 anos, morador da cidade de Una.
Para Nathan Victor, de 17 anos, o evento teve um significado muito grande. “Como jovem e homem trans é muito importante estar aqui. Até pouco tempo atrás não tínhamos o direito de nos expor na rua e mostrar quem somos. O que queremos é liberdade, amor e respeito, como qualquer outro ser humano deseja”, declarou.
Com um stand personalizado, a Sesau ofertou ao longo da Parada materiais educativos e insumos de prevenção, além de contar com agentes especializados, que forneceram aos participantes testagem rápida de HIV, Sífilis, Hepatites B e C e distribuição de preservativos. “Foi um momento para pedir respeito e lembrar que o direito de um é de todos”, acrescentou Diala Magalhães, presidente do Grupo Lesbos.
