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ALEMANHA FAZ A SELEÇÃO BRASILEIRA VIVER SEU PIOR PESADELO

ESPORTE FINO/CARTA CAPITAL
Miroslav Klose, o maior artilheiro em Copas.
Miroslav Klose, o maior artilheiro em Copas.
A confusa era pré-profissionalismo, o Maracanazo, a queda perante o Carrossel Holandês, o três gols de Paolo Rossi. Esta amarga lista, presente no histórico da seleção brasileira em Copas do Mundo, acabou de ganhar seu maior e mais doloroso item.
A derrota por 7 a 1 (SETE A UM) para a Alemanha, no Mineirão, pela semifinal da “Copa das Copas” entra para a história como a mais inapelável surra tomada pelo futebol brasileiro.
Fruto de vários fatores que serão analisados por toda a mídia (inclusive por este blog), a humilhação do Mineirão foi facilitada por um a escolha infeliz do técnico Luiz Felipe Scolari para substituir Neymar.
Felipão rasgou a própria cartilha do futebol aguerrido e optou pelo leve e inexperiente Bernard. A opção foi corajosa e inovadora, mas se revelou um desastre. À parte o tímido futebol apresentado pelo ex-atleticano, o que se viu foi um meio-campo incipiente, fraco na marcação, convidativo ao ótimo toque de bola dos alemães.

Outro problema evidente: o despreparo emocional, que já viera à tona contra o Chile, nas oitavas de final. Após o primeiro gol da Alemanha, os jogadores brasileiros viraram meros espectadores do jogo. É como se os craques alemães estivessem treinando contra um time mirim.
Em 18 minutos, cinco gols. O sonho do hexa em casa virou pesadelo.
Agora é esperar o adversário para a disputa do terceiro lugar. E, depois, uma nova diretriz para reerguer o futebol que se pratica por aqui.