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ANO LETIVO DE ITABUNA É INICIADO COM UM DIA DE ATRASO APÓS FALTA DE PAGAMENTO; PROFESSORES ENTRARAM EM ESTADO DE GREVE

Docentes apontam atrasos no pagamento das férias e do vale transporte da categoria, no sul da Bahia. Foto: TV Santa Cruz.

O ano letivo de 2018 da rede municipal de ensino de Itabuna, cidade no sul da Bahia, foi iniciado na manhã desta terça-feira (6), com um dia de atraso, por conta de protestos de professores do município contra o atraso no pagamento de férias e vale transporte da categoria.

A informação foi divulgada ao G1 pelo Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (Simpi) e pela prefeitura.

As aulas, que deveriam ter começado na segunda-feira (5), não ocorreram porque os docentes se reuniram em assembléia, no auditório do Simpi. Durante o encontro, a categoria decidiu entrar em estado de greve.

De acordo com o Simpi, se as dívidas do município com os professores não forem quitadas até a quinta-feira (8), a categoria irá decretar greve por tempo indeterminado, e não haverá aula na sexta (9).

O G1 entrou em contato com a assessoria da prefeitura Itabuna, que ficou de se posicionar sobre o assunto.

A cidade possue 93 escolas municipais, com 20 mil vagas disponíveis. Até a última quinta-feira (1º), cerca de 17 mil estudantes estavam matriculados. A rede possui 1.350 professores.

Protesto

Na última quinta-feira (1º), os professores da rede municipal de Itabuna fizeram um protesto durante a 30º Jornada Pedagógica – evento realizado para discutir as práticas dos professores e a proposta de ensino para o ano letivo.

Cerca de 250 profissionais da educação participaram da jornada. Entretanto, outros 1.350 professores não foram para o evento e protestaram do lado de fora do encontro.

Após a manifestação, a Secretaria de Educação do município propôs aos professores o pagamento das férias em duas parcelas. A secretária de Educação, Anorina Smith, explicou que o recurso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) não dá para pagar todas as despesas da área da educação e que a prefeitura precisa completar o valor para fazer o pagamento.

No entanto, após ser discutido durante a assembleia dos professores, na segunda-feira, o acordo não foi aceito pela categoria. Do G1.