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“ANTIGUIDADE É POSTO” É O TEMA DA 3ª RODADA DOS ENCONTROS DA TRADIÇÃO ORAL EM ILHÉUS

Mill Onilètó, músico e ogan maranhense, e Mãe Ilza, do Terreiro do Matamba Tombenci. Foto: Flávio Rebouças.
Mill Onilètó, músico e ogan maranhense, e Mãe Ilza, do Terreiro do Matamba Tombenci. Foto: Flávio Rebouças.

Para discutir a salvaguarda da memória ancestral da cultura afrodescendente, a 3ª rodada dos “Encontros da Tradição Oral no Candomblé Angola-Congo” terá o tema: “Antiguidade é Posto: Dialogo musical entre o novo e o antigo”.

Para a roda de conversa Mãe Ilza Mukalê, mãe de santo do Terreiro Matamba Tombenci Neto, convida o músico Mill Onilètó, ogan do Terreiro Ilê Axé Alagbedê Olodumaré de São Luiz do Maranhão.

A proposta da atividade é que haja um dialogo entre o novo e o antigo, usando a música para analisar o processo histórico de manutenção do saber tradicional de matriz africana. De acordo com Mill “Sou porque somos”, o que define a urgência em entender a história de formação e a preservação da identidade das comunidades negras.

Mill é coordenador nacional do Fórum Nacional da Juventude Negra (FONAJUNE-MA), articulador nacional do Kizomba Axé (Juventude de Terreiro), articulador da Rede Mocambos, além de artesão de confecção de instrumentos de percussão.

A atividade será aberta ao público e acontecerá no dia 17 de outubro (sexta-feira), às 18 horas, na sede do Terreiro Matamba Tombenci Neto, em Ilhéus.

Os Encontros da Tradição Oral fazem parte das ações do Curso de Formação de Agentes Culturais do projeto “Mãe Ilza Mukalê: Música, Identidade e Memória”. O evento é realizado pela ONG Gongombira, com o apoio da UESC, UNIRIO, Teatro Popular de Ilhéus, Bloco Afrocultural Dilazenze, e com o apoio financeiro da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Para maiores informações, acesse: http://maeilzamukale.blogspot.com.br/