Nesta sexta-feira (19), um apagão cibernético global causou problemas em aeroportos e sistemas financeiros ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Governos e a CrowdStrike, empresa de cibersegurança conhecida por sua plataforma de proteção contra ameaças, confirmaram que a interrupção foi causada por uma atualização defeituosa do software ”CrowdStrike Falcon”, afetando aeroportos, telecomunicações e outros serviços essenciais.
Nos Estados Unidos, companhias aéreas como Delta, United e American Airlines suspenderam voos. Na Alemanha, o aeroporto de Berlim Brandenburg também enfrentou paralisações. Na Espanha, todos os aeroportos sofreram interrupções, enquanto no aeroporto de Hong Kong, várias companhias aéreas foram afetadas.
No Brasil, a Azul Linhas Aéreas alertou sobre possíveis atrasos, recomendando que os passageiros chegassem mais cedo aos aeroportos. A GOL informou que suas operações permaneciam estáveis, enquanto a LATAM ainda não emitiu uma resposta detalhada. O Ministério de Portos e Aeroportos declarou que aeroportos brasileiros, como Guarulhos e Galeão, operaram normalmente.
O CEO da CrowdStrike, George Kurz, esclareceu que o problema foi um “defeito na atualização de conteúdo” da plataforma Falcon, e não um ataque cibernético. A Microsoft declarou que está tomando “ações de mitigação” para resolver os problemas de prestação de serviço. Este incidente destaca a necessidade de resiliência e protocolos de emergência robustos em sistemas interconectados globais.
