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APESAR DA LIBERAÇÃO, UEBAS AINDA NÃO POSSUEM DEFINIÇÃO SOBRE RETOMADA DAS AULAS

Divulgação

Mesmo com o anúncio do governo estadual de que as unidades de ensino superior da Bahia estarão autorizadas a retomar as aulas presenciais a partir do dia 3 de novembro, as universidades estaduais ainda não têm planos e nem data de retorno desta modalidade.

Após meses com atividades suspensas, as Uebas definiram protocolos e modelos de ensino remoto a partir de deliberação dos seus Conselhos Superiores de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).

A pró-reitora de graduação na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Rosana Lopes, afirmou que a comunidade acadêmica será acionada e o tema será discutido com participação de todos. 

“Na próxima semana, certamente, o reitor provocará as discussões”, ponderou.

Na Uesc, após deliberação do Consepe, as aulas remotas também foram reguladas e estão em curso. O processo de definição da oferta de atividades mediadas por tecnologia contou com a criação de uma comissão com representação do setor administrativo, acadêmico e técnico, além de uma pesquisa realizada com alunos, docentes e servidores. 

A AUTORIZAÇÃO

Conforme informado pela gestão estadual, uma publicação do Diário Oficial desta sexta-feira (30) vai revogar o Decreto n° 19.586, que suspendia as atividades presenciais nas unidades de ensino. 

A revogação da medida contempla instituições públicas e privadas de ensino superior na Bahia. As aulas poderão ser retomadas a partir do dia 3 de novembro. 

O governo argumenta que a decisão foi tomada com base nos dados da pandemia na Bahia. O estado registra um platô no número de novos registros, de mortes e casos ativos da infecção pelo novo coronavírus.  

Mesmo com a autorização, cada instituição terá autonomia para estabelecer um calendário de retorno às aulas, desde que os protocolos estejam devidamente implementados.

Os protocolos devem padronizar, sistematizar e normatizar o procedimento de retorno às atividades e aulas. Além disso, as regras devem orientar estudantes, professores, colaboradores, pais, responsáveis, prestadores de serviço e visitantes sobre a execução do processo, de modo a assegurar a integridade e a saúde dos mesmos, conforme recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). [Bahia Notícias]