O prefeito de Itabuna, eleito pelo PSD do senador Otto Alencar, trabalha em duas frentes visando o segundo mandato (reeleição). A primeira é a gestão. O alcaide sabe que o governo precisa de uma urgente melhora em alguns pontos, como, por exemplo, o serviço de transporte coletivo do município, não só em relação ao estado de conservação dos ônibus, como no atraso, de até uma hora, para pegar os passageiros. A segunda frente é a política. Nessa o chefe do Executivo está sempre de olhos abertos, arregalados como os da coruja. A missão é ter, com uma coligação de várias agremiações partidárias, um bom tempo no horário eleitoral e, como consequência, deixar os adversários sem esse “cabo eleitoral”. Pelo lado da oposição, já há um consenso de que a união entre os prefeituráveis é imprescindível para evitar a quebra do tabu do segundo mandato consecutivo. O grande desafio do oposicionismo é colocar todos na mesma mesa, o que faz lembrar o saudoso radialista Roberto de Souza quando dizia no seu programa o bordão “não convide para a mesma mesa” fulano, sicrano e beltrano. A preocupação maior de Augusto deve ser direcionada para a gestão. Não adianta ter muitos partidos lhe apoiando, com um invejável tempo no palanque eletrônico, tendo a opinião pública insatisfeita com o governo. Vale lembrar que o médico Antônio Mangabeira, então PDT, na sucessão de 2016, sem coligação, em uma chapa puro-sangue, que tive a honra de ser o vice-prefeito, com apenas 23 segundos na telinha, só não se elegeu por força de situações até hoje envoltas por um denso nevoeiro. O prefeito Augusto Castro sabe que sua reeleição não vai ser fácil, que o governo precisa melhorar. Tem consciência que se o pleito fosse hoje, a virgindade do segundo mandato consecutivo continuaria firme. O eleitorado de Itabuna seguiria com o tabu de nunca ter reeleito um prefeito.
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