O governo baiano tem apontado para uma Parceria Público-Privada (PPP) com o objetivo de resolver o problema do lixão indevidamente descartado no interior do estado. O projeto inclui 92 cidades e está dividido em cinco lotes regionais. O número de cidades representa metade da população da Bahia e 62% dos resíduos gerados no estado.
O consórcio ou a empresa que vencer a licitação deverá assumir os serviços como transporte de lixo e gestão de aterros por 25 anos. Atualmente, essas atividades ficam por conta das prefeituras.
À coluna Mercado Aberto, do jornal Folha de S. Paulo, o secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Manuel Ribeiro Filho, admitiu que poucas são as cidades baianas que hoje dão um destino adequado para o lixo.
“As prefeituras conseguem obter recursos como Estado e com a União para a construção de aterros. Mas sem controle eficaz, em pouco tempo os locais viram lixões”, afirmou o secretário.
O Estado pretende obter as propostas do setor privado até novembro, quando o valor do investimento será conhecido.
O prazo para que as cidades acabassem com os lixões acabou em agosto desse ano em todo o país.