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BANCO MUNDIAL APROVA TECNOLOGIA DA BIOFÁBRICA DE CACAU EM ILHÉUS

Divulgação

Representantes do Governo do Estado apresentaram, nesta terça-feira (05), em Ilhéus, a Biofábrica de Cacau, projeto referência na produção de mudas de qualidade, a integrantes do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD/Banco Mundial).

A visita faz parte da programação da Missão de Avaliação do projeto Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), e visa firmar uma parceria com a Biofábrica para fornecer mudas para os beneficiários do projeto contemplados nos editais de Fruticultura e Mandiocultura.

O diretor-presidente da CAR, Wilson Dias, acompanhou a visita e revelou que a Biofábrica será parceira do projeto: “São mudas de qualidade, de cacau principalmente, mas também de outras espécies que ajudam os agricultores a terem o maior índice de produtividade nas suas propriedades. Por isso, fazemos questão de trazer o Banco para conhecer, porque é daqui que a gente pode fluir com essa possibilidade mudas de qualidade em cada propriedade dos agricultores familiares, gerando ampliação de renda e qualidade de vida”.

A Biofábrica produz uma vasta quantidade de cultivares, entre mandioca, essências florestais, cacau e outras fruteiras e, recentemente, implantou o Kit Sistemas Agroflorestais (Kit SAF), que reúne mudas de cacau, açaí, graviola, abacaxi, urucum, goiaba, banana, mandioca, ipê, leucena, pau-cigarra, pau-brasil, olho de pavão, entre outras. O Kit SAF tem o objetivo de proporcionar ao agricultor, simultaneamente, um componente produtivo, arbóreo e de alimentação.

Para o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser, foi satisfatório ver o trabalho dos especialistas que fazem multiplicar as mudas para entregá-las aos produtores: “Espero muito que essa fábrica continue seu papel de formar mudas de qualidade para todos os produtores. Visitamos alguns produtores e eles têm planos de expandir a área de cacau aqui no Sul da Bahia para resgatar um pouco a tradição do cacau, mas fazendo isso de maneira ecologicamente sustentável. Estou muito feliz de ver esse projeto, financiado com os recursos do Banco Mundial, se desenvolvendo”.

Segundo o diretor da Biofábrica, Lanns Almeida, a relação com o Banco Mundial e com a SDR/CAR trará a efetividade de um investimento direto do Bahia Produtiva na compra de um material de alta qualidade genética e agronômica para a distribuição aos projetos atendidos: “Pra gente é um momento importante. Essa missão técnica no banco, aqui no parque fabril, nos enche de muito orgulho”.