ILHÉUS 24H :: Porque a notícia não para. Porque a notícia não para

BIOFÁBRICA: AMEAÇAS E ATRASOS SALARIAIS LEVAM TRABALHADORES À BEIRA DO COLAPSO

A situação precária dos funcionários da Biofábrica tem chamado a atenção para as condições desumanas enfrentadas dentro da empresa. Com três meses de salários atrasados, férias vencidas e sem receber o vale-alimentação, os trabalhadores foram forçados a continuar suas atividades sob ameaças diretas da diretoria.

O diretor atual, Valdemir, mais conhecido como Val, impôs um regime de meio expediente, ameaçando cortar o período da tarde caso os funcionários não cumprissem o trabalho até o meio-dia. Sob coação, os trabalhadores viram-se obrigados a continuar a jornada, temendo represálias e desemprego em meio à crise econômica.

Contudo, a tensão atingiu um ponto crítico na última sexta-feira (20), quando o diretor administrativo, Paulo Sérgio, comunicou que as atividades seriam suspensas a partir de segunda-feira, dia 23, até que os pagamentos fossem regularizados. Uma atitude que demonstra a gravidade da situação e a pressão insuportável enfrentada pelos funcionários.

“Se os funcionários quiserem ficar parados, que fiquem em casa”, declarou furiosamente Paulo Sérgio, evidenciando uma postura insensível em relação às dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores. No entanto, surge a pergunta: pode uma empresa com salários atrasados cortar o dia de trabalho dos funcionários?

Diante do impasse e da necessidade urgente de intervenção, os funcionários da Biofábrica recorreram ao Ministério Público em busca de justiça e proteção contra a exploração e a coerção.

Até o fechamento dessa reportagem, não conseguimos contato com o escritório da fábrica. Fica o espaço para esclarecimentos.