Desde o início do ano, o Brasil contabilizou 1.017.278 casos prováveis de dengue e confirmou 214 mortes decorrentes da doença. Outros 687 óbitos estão sob investigação pelas autoridades de saúde.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, em Brasília. O coeficiente de incidência da dengue no país é de 501 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Entre os casos prováveis, 55,4% são de mulheres e 44,6% de homens. A faixa etária mais afetada está entre 30 e 39 anos, seguida pelos grupos de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis, com 352.036 registros. Já o Distrito Federal apresenta o maior coeficiente de incidência, com 3.612,7 casos por 100 mil habitantes.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alertou que o país poderá dobrar o número de casos de dengue registrados em 2023, que totalizou 1.658.816 ocorrências.
No sábado (2), o Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, promoverá o Dia D de combate à dengue, sob o tema “Brasil Unido Contra a Dengue”. A iniciativa visa fornecer orientações à população sobre medidas preventivas para conter a propagação da doença.
Os sintomas mais comuns da dengue incluem febre alta abrupta, dor atrás dos olhos, mal-estar, prostração e dores no corpo. A transmissão do vírus ocorre principalmente pela picada de fêmeas do mosquito Aedes aegypti infectadas.
Até o momento, seis estados (Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro), além do Distrito Federal, e 154 municípios decretaram situação de emergência devido à dengue.
