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BRASIL TEM MENOR MÉDIA DE MORTES DESDE MAIO, MAS SEGUE EM ESTABILIDADE

Divulgação

O Brasil registrou nesta sexta-feira (2) a sua menor média móvel de mortes desde maio, segundo dados do consórcio de imprensa. Foram 675 mortes em média nos últimos 5 dias. A última vez que o país registrou menos mortes em 5 dias foi em 13 de maio, com 668.

Ainda assim, o país segue em estabilidade na variação de 14 dias. Foram 664 mortes registradas hoje, uma estabilidade de -11%. Há mais de duas semanas o país tem registrado número de mortes abaixo de mil.

Duas regiões registraram queda: Sudeste (-17%) e Sul (-16%). As demais seguem estáveis: Centro-Oeste (-10%), Nordeste (4%) e Norte (6%). Três estados apresentaram aceleração: Amazonas (138%), Ceará (22%) e Roraima (633%).

Na quinta-feira (1), o Amazonas fez reclassificação no número de mortes, inserindo óbitos que ocorreram em outros momentos e ainda não haviam sido contabilizados. Por isso, o estado deve apresentar aceleração pelos próximos dias. Hoje o estado teve 3 mortes em 24 horas.

Roraima aparece em aceleração (633%) há mais de uma semana, porque, nos últimos 5 dias, registrou alguns números mais altos que a comparação de 14 dias. Por exemplo, hoje foram 5 mortes e 0 cinco dias antes, resultando em uma média móvel de 3,1. Já no mesmo período de duas semanas atrás, o registro de mortes variou entre 0 e 2, o que dá uma média móvel de 0,4, por isso apresenta uma aceleração tão acentuada.

 Dez estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel de mortes, enquanto outros 13 mantiveram estabilidade

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.