Hoje, 12 de janeiro de 2024, o portal Ilhéus 24h recebeu um comovente apelo que expõe uma realidade alarmante no atendimento de saúde do Hospital Regional Costa do Cacau. Maria José Santos da Silva, uma paciente que deu entrada no hospital em 18 de dezembro de 2023, enfrenta uma situação crítica enquanto aguarda um procedimento essencial para diagnosticar e tratar seu problema cardíaco.
Após ser transferida da UPA da zona sul devido a um possível infarto, Maria José ficou inicialmente em observação. No entanto, o procedimento crucial, conhecido como cateterismo, que determinaria a intervenção necessária, foi adiado repetidamente devido a falhas na máquina, supostamente causadas por condições climáticas adversas.
O drama se desenrola há 21 dias, durante os quais Maria José enfrentou não apenas questões físicas, mas também um declínio acentuado em seu estado psicológico. Ela passou por diversas alas do hospital, da enfermaria à UTI, vivendo a incerteza e o desespero.
A filha de Maria José, em uma declaração emocionada, expressou sua indignação: “Desde o início, comecei a indagar o porquê dela ainda não ter feito o procedimento. Eles me informaram que, por conta da chuva e das quedas de energia, a máquina que faz o procedimento quebrou.”
Outro momento crítico foi descrito pela filha da paciente: “Prepararam ela, deixaram em jejum e no horário do procedimento avisaram que a máquina ainda estava quebrada. E aí o quadro clínico de minha mãe que passou de cardíaco para psicológico, pois 21 dias internada fizeram com que a mesma tivesse crises de ansiedade por estar andando, falando e até mesmo tomando banho sozinha se agravasse.”
O apelo urgente não é apenas para chamar a atenção sobre a situação de Maria José, mas também para alertar sobre os mais de 26 pacientes que aguardam ansiosamente por procedimentos similares, sem qualquer previsão ou explicação clara.
O Ilhéus 24h encoraja a divulgação deste apelo, não apenas como um registro do sofrimento de Maria José, mas como um alerta sobre o estado crítico do sistema de saúde. Afinal, até quando as pessoas precisarão chegar a extremos para receberem atenção médica adequada?
